
Desde que passou a dedicar a vida ao Jiu-Jitsu, Caio Almeida nunca perdeu a motivação para crescer e levar com ele seus fiéis escudeiros. Do projeto social ao CT com estrutura ampla e aprimorada, Caio se tornou campeão, fez campeões e passou a liderar pelo exemplo.
Atualmente, a Almeida JJ em Itaquera, São Paulo, é uma equipe que oferece o melhor em termos de recursos e material humano. Agora, aulas dedicadas a nichos específicos são uma realidade dentro do espaço, que vai suportar, simultaneamente, aulas para iniciantes, avançados, sem kimono e private classes, por exemplo. Nomes como Bianca Basílio, Leo Lara e Cleber ‘Clandestino’, faixas-pretas do alto rendimento, professores na unidade, reforçam o valor da Almeida JJ como time.
Em entrevista ao jornalista Vitor Freitas, Caio Almeida disse que sempre teve vontade de liderar uma equipe grande, mas quem é paciente e sabe esperar, trabalhando sempre, identifica o momento certo de agir.
“Eu preciso crescer. Eu também tenho esse desejo de crescimento, eu tenho essa gana de crescer, de ter um grande time, uma grande academia. Eu aluguei um espaço na frente da minha academia e isso veio para sanar algumas dores que eu tinha como professor, como líder, algumas dores como empresário, como amigo. O rapaz tem que sustentar a família dele, mas com um salário que só ajuda a pagar as inscrições do campeonato, não dá mais, como é que faz? Tem que trabalhar de verdade. Agora, com mais tatames, eu consigo muito mais alunos e empregar muito mais pessoas.”, comentou.
Vontade de Caio de se manter ativo como competidor tem prazo indeterminado de validade
Diante de tantas funções para gerir a Almeida JJ, Caio Almeida ainda tem fôlego para oxigenar o coração de competidor. Para ele, é possível se manter ativo como atleta já que assiduidade nos tatames nunca foi interrompida com o aumento da responsabilidade de líder.
“Eu ainda quero competir. A chama ainda está acesa dentro de mim. Eu não sou feliz, eu não sou completo, se não estiver lá na trincheira, se eu não estiver no processo, competindo. Eu creio que vai chegar a minha hora, de ficar à vontade participando, dando o comando somente, mas hoje não. Eu faço os meus treinos diariamente, nos de competição eu participo de todos. Eu vou nos Opens, vou lutar o Pan-Americano, o Brasileiro. Esse ano quero o título Mundial da IBJJF. Vou lutar o World Pro no final do ano. Eu estou bem motivado.”, projetou.