
O CT da Almeida JJ, em Itaquera, São Paulo, passou agora por uma reformulação na estrutura. A ideia do faixa-preta é estar à frente de um centro de treinamento que atenda a todas as necessidades no ensino do esporte, abrangendo diferentes faixas etárias, do kids ao master, e objetivos, público comercial e time de competição. Em entrevista ao VF Comunica, Caio disse que a inauguração acontece em janeiro.
“A nova academia vai ser um sucesso. São dois tatames gigantescos. Agora serão quatro tatames oficiais mais uma sala de private class na matriz da Almeida JJ, aqui em Itaquera. Nós vamos ter aulas simultâneas de faixa-branca, juvenil, adulto e master. Um dos objetivos com essa academia nova é que quero ter um dos maiores centros de treinamento para jovens do Brasil, claro que trabalhando desde a formação. Então, eu sei que isso vai levar muito tempo. Eu vou ter classe exclusiva para faixa-branca infantil, infanto-juvenil, juvenil e treinamento diário com tatame exclusivo para treino de competição infanto-juvenil, infantil e juvenil. É como se tivesse montado uma nova academia dentro da minha própria academia. O Cleber ‘Clandestino’ e a Bia Basílio, professores na unidade, estão super empolgados com o novo ano. Nós vamos inaugurar em janeiro.”, explicou.
De olho no desenvolvimento veloz do No Gi, Caio Almeida tem intenção de reforçar metodologia sem pano dentro da academia
Desde a fundação da Almeida JJ, o foco no desenvolvimento dos alunos, atletas ou não, foi mais na modalidade de kimono. No entanto, para citar apenas um exemplo, Bianca Basílio, campeã mundial de Jiu-Jitsu de kimono, mas também dona de um título no evento principal do ADCC, é a prova viva de que o time de Caio Almeida também tem bagagem no grappling.
As notícias recentes, que revelaram o interesse do UFC pelo Jiu-Jitsu praticado sem kimono, além do aumento expressivo de eventos de grappling de alto nível, obrigaram os professores de Jiu-Jitsu a pensar na modalidade com mais planejamento, em busca da longevidade de seus atletas na cena competitiva. É exatamente isso que Caio Almeida tem em mente ao pretender estruturar melhor a metodologia do No Gi.
“Só de nós estarmos tendo espaço ao lado do MMA é um momento de muita alegria. Feliz vai ser o professor que se adiantar com uma metodologia de ensino para a classe No Gi, iniciantes, intermediários e avançados. É preciso saber trabalhar esse nicho do sem kimono para introduzir atletas nesse mercado do grappling futuramente. É um trabalho de anos, não é só tirar o kimono e colocar os atletas para lutar. Antigamente dava certo, hoje em dia não mais.”, afirmou Caio.