
A JFC Almeida é um celeiro de campeãs. A equipe conduzida por Caio Almeida tem excelente reputação quando o assunto é revelar talentos do Jiu-Jitsu feminino para o mundo. Maria Luiza Nunes faz parte desse grupo. Faixa-preta da equipe e sempre ativa na cena competitiva, Maria brilhou forte no Pan-Americano da temporada. Na final contra Cassia Moura, atleta em alta, Maria Luiza levou a melhor em uma batalha que empolgou o público que acompanhava o torneio na Flórida, nos Estados Unidos.
Campeã Brasileira no ano passado, já com a faixa-preta, Maria Luiza Nunes soube valorizar cada uma de suas conquistas por entender toda a dificuldade do processo.
“Desde os meus 15 anos eu abdico de muitas coisas para viver momentos como esse. Saí bem cedo de casa para viver totalmente do Jiu-Jitsu. Eu acredito que a constância durante esses anos vem resultando nessas conquistas. Já perdi muito durante minhas faixas coloridas e sempre me mantive trabalhando e buscando melhorar.”, disse Maria Luiza.
Maria Luiza é só gratidão a Caio Almeida, professor que a moldou para ser campeã
Maria Luiza Nunes é o tipo de atleta que prova a importância da sintonia com o professor. Treinada no QG da JFC Almeida em Itaquera, São Paulo, Maria é uma atleta obediente à rotina que deve levar para chegar mais longe em um campo de batalha cada vez mais competitivo. Inspiração ela tem sobra no dia a dia.
“Eu acredito que esse seja um dos principais segredos do nosso sucesso. Diariamente tenho a honra de poder aprender com o Caio. Ele é realmente diferente, dedica sua vida para que nossos sonhos sejam realizados. Ele está sempre nos lapidando, mostrando onde podemos evoluir, não só no Jiu-Jitsu como na vida. Há alguns anos, quando ainda era faixa-azul, ele já me incentivava a projetar momentos como esse na minha mente, conquistando títulos no Grand Slam da IBJJF, e a treinar focada nesses objetivos.”, explicou a pupila.

O trabalho de todos os dias vem mostrando resultado e Maria Luiza confirmou com o título que sua evolução é inquestionável. A prata do ano passado, na mesma competição, ela transformou em ouro no presente.
“Eu me senti muito bem nas lutas. Consegui evoluir bastante desde o último, onde fiquei em segundo lugar. Pude mostrar isso nessa campanha. A principal estratégia é sempre focar no meu jogo e naquilo que sou boa.”, revelou.
Atleta projeta títulos em mais competições do Grand Slam da IBJJF
A graduação à faixa-preta foi um merecimento que não surpreendeu Maria Luiza. Afinal, ela diz que se sentia pronta para recebê-la. Com o título do Pan no alto rendimento, são muitos os desafios que se projetam diante dela. Bicampeonato no Brasileiro, em Barueri, e título inédito na elite lutando o Mundial na Pirâmide. Maria vislumbra também uma caça pelo cinturão peso pena do BJJ Stars e uma incursão no grappling.
“Os principais objetivos são as renúncias diárias para estar no topo. Um campeão deve saber que precisará dizer muitos ‘nãos’ para estar em alto nível. Preciso também deixar um agradecimento especial aos meus patrocinadores — Cury Construtora, PACCO, Brazil Combat, Gaspar Advogados e Secretaria de Esportes, Lazer e Qualidade de Vida de Taubaté.”, destacou.