
Diego Reis, um dos astros do time de Melqui Galvão, foi um dos que desembarcaram em Lisboa na temporada vigente com sangue nos olhos. Almejando um título que ainda não tinha na carreira, na faixa-preta, o ‘Baby Shark’ foi campeão na divisão dos penas e deixou o ginásio com sensação de missão cumprida.
Depois da conquista, Diogo foi às redes dar um depoimento de campeão. Ausente do circuito de competições de kimono da IBJJF por mais de um ano para focar no grappling, hoje ele é bicampeão do ADCC, o atleta disse que tinha como um sonho chegar nas finais dos faixas-pretas do Europeu. Ele conseguiu e passou ileso pelo desafio. “Sem pressa. Esse foi o maior ensinamento da minha viagem a Portugal.”, disse Reis.
Antes de Diogo Reis, Yuri Hendrex, também representando a equipe de Melqui Galvão, assumiu o topo do pódio das disputas do adulto, faixa-preta, no peso galo. Nas redes sociais, Yuri comparou a alegria desse ouro com a conquista do Brasileiro, em 2021, e disse que o melhor ainda está por vir.
Kalebe Henrique foi um dos atletas de Melqui com desempenho irretocável durante a competição na Europa
O pai de Mica Galvão também vem conduzindo um trabalho excelente de formação desde a base. Seus atletas com faixa colorida, sempre muito combativos no juvenil, geralmente entregam boas performances em suas divisões. No Europeu não foi diferente. Kalebe Henrique foi um dos destaques do juvenil, na faixa-azul, e ficou com o ouro duplo. Fenômeno, Kalebe segue os passos de Mica Galvão como atleta fora da curva. Na carreira, já tem até vitória sobre faixa-preta, mais uma semelhança com Mica que não é mera coincidência. Natural de Manaus, Kalebe lutou quatro vezes na divisão, no peso leve, juvenil 2, e finalizou todos os confrontos. No absoluto, também avançou com autoridade na chave até faturar a medalha de ouro.
Ao todo, a Escola de Lutas Melqui Galvão deixou o Europeu em Lisboa com um total de 17 medalhas: sete de ouro, oito de prata e duas de bronze.