Gabi Garcia, faixa-preta multicampeã de Jiu-Jitsu, foi reconhecida no Guinness Book, o famoso livro de recordes mundiais. A informação foi divulgada primeiramente por Raphaella Amorim em sua página no Instagram. Além de ter sido considerada a melhor atleta feminina de todos os tempos nas modalidades de combate, outras três atividades de Gabi também a fizeram ser notada pelo Guinness. Ela foi a primeira mulher a treinar um sheik em Abu Dhabi, primeira mulher a comandar uma equipe como treinadora no reality do UFC, The Ultimate Fighter, bem como foi pioneira no ensino de defesa pessoal no departamento de Xerife da Califórnia, nos Estados Unidos.
Com a entrada de Gabi no livro de recordes, ela se juntou a outros nomes importantes da história do Jiu-Jitsu. O conterrâneo de Gabi, Marcus ‘Buchecha’, conseguiu aparecer no Guinness por conta dos 13 títulos mundiais conquistados pela IBJJF. Mikey Musumeci, norte-americano, também está eternizado na publicação por ter aplicado a finalização mais rápida da história da IBJJF. A chave de tornozelo relâmpago, que terminou a luta em 20 segundos, foi aplicada contra Rodnei Barbosa na luta final da divisão, em 2019. Gabi, no entanto, não é a primeira mulher a ser incluída no livro mundial dos recordes. Bia Mesquita, a ‘Lady Goat’, já foi citada no Guinness como a maior campeã mundial de Jiu-Jitsu da história da IBJJF, com 10 ouros da competição.
Participação de Gabi no Craig Jones Invitational também foi histórica
Em agosto, Gabi Garcia participou do Craig Jones Invitational, primeira edição do evento de grappling que ofereceu o maior prêmio da história do esporte aos vencedores – um milhão de dólares para cada campeão das duas divisões do torneio. Kade Ruotolo e Nicky Rod foram os premiados. Em uma superluta, Gabi lutou com Craig Jones, idealizador do CJI, naquele que foi o primeiro confronto intergênero do Jiu-Jitsu.
Abaixo, segue um trecho do comunicado da entrada de Gabi Garcia, que será oficialmente concretizada em novembro de 2024, no Guinness Book:
“A inclusão dela (Gabi Garcia) no Guinness Book é por conta das incríveis conquistas em um esporte tradicionalmente dominado por homens. (…) Isso irá consolidá-la ainda mais com uma glória global no mundo dos esportes de combate, celebrando suas contribuições não apenas como lutadora, mas como pioneira, mentora e defensora do empoderamento das mulheres nas artes marciais.”.