
Márcio Cruz é professor na Start Doing, em Florianópolis, mas a competição é uma de suas ocupações dentro do Jiu-Jitsu. No último final de semana, ele lutou na divisão peso pena, faixa-marrom adulto, e também se inscreveu para o absoluto no Pan-Americano, nos Estados Unidos. Como resultado, voltou com duas medalhas de bronze, conquistas em confrontos contra adversários de altíssimo nível.
“Fiz um total de seis lutas no Pan, foram lutas duras, nível muito alto. Consegui impor meu jogo e performar muito bem, enfrentei adversários bem estratégicos e acabei sendo parado por pequenos detalhes. No final, trouxe duas medalhas de bronze, o que me motiva ainda mais a continuar treinando e evoluindo.”, destacou.
Para lutar no Pan na Flórida, Márcio chegou embalado pela vitória no Curitiba Open, com três lutas e três finalizações. Essa estratégia costuma dar a ele vantagens para impor o jogo e sair na frente. Para conseguir manter esse ritmo, ele aposta em treinos mais intensos.
“Meu estilo sempre foi agressivo, gosto de ditar o ritmo da luta e buscar a finalização o tempo todo. Meu treinamento é focado em alta intensidade, com muitas repetições de posições ofensivas e simulação de luta em ritmo forte.”, comentou.
Desempenho de Márcio Cruz no Pan-Americano foi fundamental para a posição da Start Doing no ranking
As performances de Márcio Cruz e Rafhael ‘Chapolin’ foram de grande valia para elevar a Start Doing como equipe. Com apenas dois representantes, eles conseguiram ficar no top 10 do ranking de academias. Para chegar ainda mais longe nos próximos desafios, Márcio identificou no Pan detalhes que precisam ser ajustados. Afinal, no alto nível, cada minúcia importa.
“Acredito que meu jogo esteve bem ajustado em termos de imposição e ofensividade, mas vi que preciso refinar alguns detalhes estratégicos, principalmente na defesa de raspagens e na administração da vantagem em lutas mais equilibradas. São pontos que já estou trabalhando para os próximos campeonatos.”, analisou.
O período na faixa-marrom é uma prévia de como o atleta vai performar na preta. É como se fosse uma introdução à elite já que, nesse nível de conhecimento, o jogo do atleta já está definido. Márcio já antecipa o momento da sonhada graduação e diz que agora cada passo é extremamente importante para essa nova e empolgante fase.
“A faixa-marrom é uma fase crucial, estou encarando cada treino e cada competição como preparação para quando chegar à preta. Me imagino na elite do esporte competindo de igual para igual com os melhores e sei que essa construção vem do trabalho diário, ajustando cada detalhe para estar pronto quando esse momento chegar.”, finalizou.