
Atualmente campeão linear dos pesados no UFC, Jon Jones já deixou claro que não tem interesse em unificar o título da sua categoria contra Tom Aspinall, que detém o cinturão interino dos 120kg. Com o desejo de enfrentar Alex Poatan, campeão dos meio-pesados, o americano afirmou anteriormente que só toparia lutar contra Aspinall se a proposta financeira da organização de Dana White fosse muito vantajosa.
Após derrotar Stipe Miocic no UFC 309, realizado em novembro, Jones declarou que havia abandonado por enquanto os planos de aposentadoria e que já havia retomado os treinamentos e as negociações com o UFC, com a intenção de voltar a lutar em 2025. No entanto, por meio de uma postagem em suas redes sociais, o campeão chamou a atenção dos fãs ao indicar que pode estar prestes a tomar uma decisão importante sobre seu futuro no MMA.
“Eu, provavelmente, vou abrir mão do cinturão (linear peso-pesado) antes de me aposentar oficialmente (do MMA). Vamos ver como será a minha reunião com o UFC…”, disse Jones, que aos 37 anos, fez apenas uma defesa bem-sucedida do seu título no peso-pesado.
É importante lembrar que, antes do combate contra Miocic no UFC 309, Jones já havia sugerido que estava disposto a abdicar do seu cinturão linear dos pesados para viabilizar uma luta contra Alex Poatan. Na ocasião, o americano até sugeriu que o confronto contra o brasileiro poderia ter o cinturão “BMF” (Bad Motherfucker) em jogo. Porém, Dana White não demonstrou interesse em promover essa luta por agora.
Além disso, outro novo e forte candidato entrou na disputa para decidir quem será o próximo rival de Jon Jones: Francis Ngannou. O lutador camaronês incendiou as redes sociais ao sugerir o embate, e o CEO da PFL demonstrou interesse em co-promover essa superluta de peso pesado (até 120,2 kg) em parceria com o UFC.
Em entrevista ao programa ‘Talksport MMA’, durante as finais da PFL em Riad, Peter Murray afirmou que tanto Jones quanto Ngannou estão interessados no duelo, assim como a PFL e seus aliados sauditas. Contudo, ele ressaltou que o único obstáculo para que a luta se concretize é a aceitação do UFC em colaborar.