
O fim da parceria do UFC com a Usada ainda causa rebuliço no mundo da luta. Nos últimos dias, o Ultimate confirmou que não renovará o contrato com a Agência Antidoping Americana e comunicou que a Drug Free Sport International (DFSI) será o órgão responsável pelo controle de substâncias proibidas na organização a partir de 2024. Então, diversos atletas reagiram com a notícia, entre eles, Gordon Ryan. Astro do grappling, Gordon publicou em suas redes sociais que o esporte vai crescer exponencialmente, caso pare de realizar os testes antidoping.
“Se o UFC interromper os testes de doping, o esporte explodirá, os atletas serão mais saudáveis e competirão por mais tempo, e os fãs vão gostar de assistir mais… ponto final”, postou Gordon.
Gordon Ryan critica sistema antidoping
O pentacampeão do ADCC afirmou que o sistema antidoping e, em diversos casos, ineficiente, já que muitos lutadores burlam o programa. Ele também garantiu que a performance dos atletas tende a crescer com a saída da Usada do UFC.
“O motivo pelo qual as pessoas assistem a esportes profissionais é quase exclusivamente o valor do entretenimento. Poucas pessoas que assistem a esportes profissionais têm algum desejo real de se destacar nesses mesmos esportes, então, na verdade, elas estão assistindo apenas para se divertir. Quanto mais alta a testosterona, mais físicos são os atletas, menos propensos a lesões, mais rápido eles se recuperam, mais tempo podem competir e mais divertidos e animados eles são. Quanto melhor sua aparência, mais atenção atrai e mais dinheiro ganham. Além disso, as pessoas acham que, só porque os atletas estão sendo testados pela USADA ou pela WADA, eles são naturais (risos). Com a quantidade de dinheiro, orgulho e legados em jogo, vencer os testes de drogas tornou-se uma indústria multibilionária”, reforçou Gordon.
Gordon Ryan é o principal nome do grappling na atualidade e se firmou como o atleta mais vitorioso de sua geração na modalidade. Além dos cinco títulos no ADCC, ele é o atual campeão peso pesado do WNO e está invicto desde 2018.