
A americana Elisabeth Clay se consolidou nos últimos anos como uma das principais lutadoras do Jiu-Jitsu feminino. Nas últimas semanas, Elisabeth adicionou uma conquista importante no currículo. Ela levou o cinturão dos penas do WNO, ao derrotar Brianna Ste-Maria por decisão unânime, em noite que contou com cinco disputas de cinturão.
Elisabeth levou a melhor num duelo apertado. A canadense teve um começo intenso, largou na frente, porém, Clay superou as adversidades para sair com a vitória. Então, Elisabeth assumiu as rédeas do combate e passou a ditar o ritmo da luta.
A aluna de Osvaldo Queixinho é um um grande talento da nova geração de faixas-pretas e aparece como peça relevante na renovação do Jiu-Jitsu feminino. Clay compete com e sem kimono e tem se destacado nas competições. A representante da Ares BJJ oscilou com kimono, mas teve um ano mágico no grappling, marcado pelos títulos do Polaris e do WNO.
Elisabeth Clay avalia temporada no Jiu-Jitsu
Apesar dos altos e baixos com kimono, a atleta de 23 anos se manteve entre as melhores do peso médio. Nesse ano, ela brilhou no Pan e se tornou campeã após ter atuação dominante. Elisabeth é conhecida por ter uma guarda versátil e elástica, mas também usa sua habilidade para finalizar as adversárias. Em 2022, ela atingiu seu momento mais alto pela IBJJF ao boletar o ouro duplo no Mundial Sem Kimono 2022.
Em entrevista ao VF Comunica, Elisabeth Clay fez um balanço de seu retrospecto nas competições, analisou o desenvolvimento do Jiu-Jitsu feminino, comentou a supremacia de Gordon Ryan no grappling e debateu temas em alta, como o trash talking e doping.
Confira, no vídeo a seguir, a entrevista completa.