
O desenvolvimento do Jiu-Jitsu no âmbito da competição é frequentemente estimulado por federações menores que se organizam com esse objetivo: dar mais evidência aos atletas e equipes e assim fomentar a prática do Jiu-Jitsu no país. A Copa Gaúcha de Jiu-Jitsu, já em atividade há três anos, é um desses exemplos. Eduardo Friedrich, organizador do torneio, conversou com a equipe do VF Comunica e disse que em 2025 as perspectivas são ainda mais animadoras.
“A temporada de 2025 será um marco na história do Jiu-Jitsu gaúcho, onde pretendemos valorizar atletas e equipes, com premiações em dinheiro em cada etapa. Para os melhores do ano, passagem para o Europeu 2026 da IBJJF, kids e adulto. O principal objetivo é entregar eventos profissionais, com atendimento humanizado e estimular o Jiu-Jitsu para que as academias estejam cada vez mais cheias.”, explicou.
Com a primeira etapa já agendada para o dia 9 de fevereiro, a Copa Gaúcha vem incentivando a participação dos competidores, não sem antes elucidar as diretrizes da federação. Só competem na CGJJ os atletas federados e mais informações sobre a emissão da carteirinha estão disponíveis nas redes sociais da federação. De acordo com Eduardo, a ideia é agradar pelo profissionalismo e organização.
“A Copa Gaúcha é um evento organizado, pensado nos mínimos detalhes. Dificilmente atrasamos o evento e, além das premiações, na Copa gaúcha só lutam atletas federados, como acontece na CBJJ. Isso valoriza o atleta e cria um histórico para ele dentro do Jiu-Jitsu.”, comentou.
Eduardo, faixa-preta de Jiu-Jitsu, encara envolvimento com o Jiu-Jitsu com muita gratidão
Diagnosticado com autismo já adulto, Eduardo Friedrich descobriu no Jiu-Jitsu um potente recurso de fortalecimento da autoestima. Proprietário da Alliance Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, o faixa-preta também dedica seu tempo como professor em uma filial que entrega excelência em termos de estrutura.
“O Jiu-Jitsu mudou minha vida. Tenho certeza que se não fosse por ele eu jamais teria a autoconfiança e a coragem para promover um evento ou ter uma das maiores escola de Jiu-Jitsu do Rio Grande do Sul. Além disso, me moldou para ser um filho melhor, um amigo melhor, um pai melhor.”, detalhou Eduardo.

Meta é equipar a Copa Gaúcha para reforçar compromisso com o profissionalismo
O empreendedor organizou a primeira etapa da Copa Gaúcha em 2022, a princípio com a mentalidade de obter uma renda extra para custear os medicamentos que o filho necessitava. Hoje, a iniciativa ganhou proporções mais robustas, com potencial claro de desenvolvimento. Para ter sucesso como organizador de eventos, Eduardo teve que viabilizar o que estava ao alcance em termos de estrutura.
“95% da estrutura da Copa gaúcha é própria. Então, são tatames, sistema de som e TVs novos. Já estamos projetando um tatame mais moderno para a metade da temporada, com lona personalizada. Para o ano que vem, queremos o tatame em rolo, como se vê nos grandes campeonatos fora do país. Não queremos ser o maior torneio em inscrições, mas sim o melhor em organização. Com certeza já somos o evento mais organizado do Rio Grande do Sul, quiçá do sul do Brasil. O que mostra bem isso são os nossos eventos, com inscrições limitadas para que possamos atender bem a todos.”, concluiu.