
A atleta de Jiu-Jitsu, Cássia Moura e o professor Bruno Bastos, foram alvos de críticas após, durante o um mundial, Bastos ter promovido Moura à faixa preta, totalizando um ano entre a nova faixa e a faixa azul. Além disso, outra questão era a idade da atleta, já que a Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro, determina que a idade mínima é de 19 anos e Cássia ainda possui 18. No último sábado 14/12, a atleta se tornou a mais jovem campeã do IBJJF no Mundial No Gi e a polêmica voltou a tona.
Os prazos mínimos para progressão entre as faixas seguem critérios bem definidos: para a faixa branca, não há exigência de tempo mínimo; já para a faixa azul, é necessário um intervalo de dois anos. A transição para as faixas roxa e marrom exige, em ambos os casos, um período mínimo de um ano e meio.
Porém outro requisito para a troca de faixa, é o atleta ganhar campeonatos mundiais, sendo eles com ou sem quimono. Requisito esse muito bem preenchido por Moura, que em 2023, já na faixa azul, ganhou o Mundial de Kimono. No mesmo ano, já na faixa roxa, venceu o mundial sem quimono. Em 2024 não foi diferente e a atleta, que agora já estava na faixa marrom, levou mais um mundial de quimono. E agora na faixa preta, já levou mais uma medalha de ouro do mundial para casa.
Através do Instagram, o professor Bruno Bastos diz estar aliviado após a primeira vitória da atleta como faixa preta: “Eu não tinha dúvidas de que eu estava certo com relação a graduação da Cássia, mas eu vou estar mentindo se eu disser que não me senti aliviado nessa última 6a-feira, após ela ganhar em sua estreia na Faixa Preta, no Peso Pena da Jiu-Jitsu Con.”
O desabafo do professor diz respeito às críticas recebidas após promover Cássia. Nascida em Realengo, Moura se tornou a campeã mais jovem da história da IBJJF no peso-pena no mundial no Gi, em Las Vegas.