
O ídolo Renzo Gracie tem uma longa história em Abu Dhabi e foi peça fundamental no desenvolvimento do Jiu-Jitsu nos Emirados Árabes Unidos. O faixa-coral marcou presença no ADXC, na última semana, para acompanhar Neiman Gracie no evento.
Na véspera do ADXC, Renzo Gracie conversou com a equipe do VF Comunica e vibrou com o crescimento do Jiu-Jitsu em Abu Dhabi.
“É a maior honra que existe porque o povo daqui é maravilhoso, eles adoram a luta e amam o esporte. Eles abraçaram o Jiu-Jitsu como forma de vida e é algo que não só tem mudado a cultura deles, como a maneira deles de ver a vida. Então, o Jiu-Jitsu hoje é parte da família deles, parte da cultura local”, contou Renzo.
Renzo comenta evolução do Jiu-Jitsu em Abu Dhabi
Renzo destacou que hoje o Jiu-Jitsu é um elemento da cultura local e reiterou que outros países deveriam seguir essa linha.
“É a coisa mais incrível que aconteceu porque virou uma escola. Hoje em dia, 12,5% da população do país faz Jiu-Jitsu. Isso mostra o que foi a dedicação deles. Eu amaria ver o Brasil na mesma situação. Acredito que isso vai servir de exemplo para vários países seguirem esse hábito de colocar o Jiu-Jitsu na vida da juventude. O Jiu-Jitsu é uma ferramenta incrível na melhora do ser humano”, garantiu Renzo Gracie.
Experiência dentro do cage
O mestre descreveu a experiência de lutar no cage e exaltou Neiman e Ben Henderson, astros da primeira edição do ADXC.
“É a melhor sensação do mundo. Tem coisas engraçadas, mas no momento em que a porta se fecha, você sabe que é só você, o adversário e o juiz para te puxar quando você encaixar o golpe. Ele tem um Jiu-Jitsu fantástico, é um moleque duríssimo, super dedicado. Dedicou boa parte da vida a virar um bom profissional. E o Ben Henderson é um dos nossos heróis. É um cara que representou o Jiu-Jitsu dentro do cage, lutando MMA, lutou no UFC e botou para quebrar. Era um representante fiel da arte suave”, disse Renzo.
O Gracie aproveitou a oportunidade para recomendar que as pessoas façam o que amam porque a vida delas será mais prazerosa.
“Aprende uma coisa: você tem que fazer o que ama. Se você fizer o que ama, não vai ter que trabalhar um dia na sua vida. Então, eu treinava sete dias por semana de duas a três vezes por dia, com o maior prazer do mundo. Para mim, o melhor momento do dia foi quando eu estava no tatame. Então abraça essa ideia. Se você não faz Jiu-Jitsu, cuidado, não começa, porque se você começar, não vai conseguir parar”, concluiu Renzo.