Mica Galvão continua perpetuando sua invencibilidade na temporada. Agora, depois da sua atuação no BJJ Stars neste sábado, dia 3, o manaura contabiliza mais uma vitória no grappling em luta contra Davi Ramos, oponente perigoso com um título mundial do ADCC no currículo. Antes de partir para Vegas em busca da glória no torneio de submission mais badalado do mundo, Mica passou ileso por Davi, investindo em tentativas de finalização, e marcou quatro pontos no placar. Com o desempenho, o filho de Melqui Galvão sagrou-se campeão na superluta que foi a mais importante da noite.
Diogo ‘Baby Shark’ Reis e Felipe Machado alimentaram uma rivalidade que fez bem para a expectativa com relação ao confronto deles no BJJ Stars. A primeira vez que eles se encontraram foi em um Open da IBJJF, em Curitiba, em luta sem kimono. Diogo levou a melhor na pontuação. No segundo confere dos lutadores, co-main event, mais uma vez o faixa-preta de Melqui Galvão conquistou a vitória, mérito de um estilo de game pautado por um grappling substancial. A recompensa veio no placar, 2×0 para ‘Baby Shark’ por conta de uma queda no representante da Pirâmide Grappling.
Fellipe Andrew, campeão do GP dos meio-pesados na última edição do BJJ Stars, se saiu melhor no confronto contra Anderson Munis, atual campeão mundial pela IBJJF. Faltando pouco mais de 2 minutos para o final da luta, o faixa-preta preta venceu Munis por finalização, um katagatame, e continuou seu caminho de estabilidade no evento.
Isaque Bahiense, representante da Dream Art, também fez valer o ingresso do BJJ Stars Vikings com sua participação. Em luta de grappling contra Alexandre Jesus, Bahiense impôs um ritmo de sufoco ao oponente e conseguiu no auge encaixar uma guilhotina, não restando a Alexandre outra alternativa diferente da desistência.
Aluno de Caio Almeida segue embalado na temporada com mais uma vitória, desta vez no BJJ Stars
Uma atuação de gala ficou por conta de Cleber Clandestino, na terceira luta da noite. Depois de conseguir escapar de uma chave de tornozelo, o faixa-preta de Caio Almeida escalou na pontuação e terminou a sequência de domínio na montada. Depois de crescer no duelo, ‘Clandestino’ fechou a conta ao fazer Felipe Nacib bater no sufoco, abafando o rosto do oponente.
No duelo de kimono contra Pedro Maia, Andy Murasaki mais uma vez mostrou Jiu-Jitsu refinado para superar o rival na pontuação. Uma raspagem fez a diferença na determinação do vencedor e assim Andy saiu da superluta com o braço erguido pelo árbitro. Em um dos duelos mais acirrados do card, quem levou a melhor foi o estreante Gabriel Caboja, faixa-preta da Fratres. Na disputa contra Francisco Lo, o placar marcou um empate, com dois pontos para cada lado. No entanto, como os pontos de Gabriel foram os últimos contabilizados, ele foi declarado campeão, em conformidade com as regras do BJJ Stars.
A luta com qualidades de uma verdadeira guerra aconteceu entre Fábio Caloi e Sérvio Túlio, um confronto sem pano. Com os dois lutadores agressivos e agindo sem possibilidade de amarração, com direito a saída da área de luta e um ferimento no rosto de Sérvio Túlio, que exigiu curativo para a continuidade do duelo, quem foi considerado mais combativo foi Caloi, vencedor por decisão da arbitragem.
Gabriel Costa, no embate de kimono contra Wellington Alemão, foi mais um campeão definido pela arbitragem, assim como Thalyta Silva, que superou Ingridd Alves em uma luta sem pano, a única feminina no card. Leonardo Gonçalves, no segundo combate do card, também teve atuação superior segundo a arbitragem na luta de grappling contra Lucas Bernardes.
No confronto que inaugurou o BJJ Stars Vikings, o primeiro entre faixa-azuis no evento, a vitória ficou com Kaike Righetti, que marcou quatro pontos sobre Erik Hudson. Os dois lutaram com kimono.