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Samurai Marat é prodígio do Jiu-Jitsu que começou no wrestling

Atleta forjado pela AOJ foi campeão em 2024 do Pan Kids e do Jiu-Jitsu Con

Samurai Marat comemora vitória em mais uma luta representando a AOJ.
Samurai Marat comemora vitória em mais uma luta representando a AOJ. Foto: Lael Rodrigues

Aos 10 anos de idade, Samurai Marat faz parte do exército infantil da AOJ, equipe capitaneada pelos irmãos Mendes nos Estados Unidos. Apesar da pouca idade, Marat tem larga experiência com luta. Somente no wrestling foram seis anos de treinos até que ele encontrasse no Jiu-Jitsu uma nova paixão. 

“Eu amava o wrestling e acabei ficando muito bom nisso. Então, meus pais decidiram que seria uma boa ideia me colocar para tentar o Jiu-Jitsu.”, comentou.

Desde que começou, Marat já conquistou títulos importantes na Arte Suave, todos sob a chancela da IBJJF. Recém-graduado por Tainan Dalpra à faixa cinza com preto, ele venceu o Pan Kids depois de três confrontos, finalizando a final. Seu título mais recente foi no Jiu-Jitsu Con, em Las Vegas. Por conta da experiência com o wrestling, Samurai Marat é um perigo para os oponentes no quesito quedas.

“A experiência com o wrestling definitivamente me dá uma vantagem, principalmente com relação a quedas, com e sem entrada de quadril”, disse Marat.

Desde que ingressou na AOJ, Samurai Marat treina diariamente por várias horas

Foi através de Alek Mendes, um dos oponentes de Marat nas competições, que ele conheceu e se interessou pela AOJ dos irmãos Mendes. É na escola de Jiu-Jitsu em Costa Mesa que ele lapida as técnicas, citando como especialidades o jogo por cima e em pé.

“Meu jogo é construído em torno de quedas fortes e controle por cima. Minha técnica favorita é a passagem over under. Meus professores são meus mentores. Eles me apoiam muito e me desafiam a buscar a excelência. Eu começo a treinar com os meus parceiros da AOJ de manhã e só saio da academia quando anoitece.”, explicou.

Mesmo na infância, com um longo caminho a trilhar, Marat já se imagina no futuro com a faixa-preta na cintura e desbravando novos territórios com a AOJ. “Quero ser professor de Jiu-Jitsu e levar a AOJ até o Japão, com filiais em Tóquio e Osaka.”, antecipou.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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