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Quem vai ficar com a coroa de rei no ADCC até 77 kg? Mica Galvão é o favorito

Mica Galvão não vai ter uma revanche contra Kade Ruotolo, mas o título é possibilidade bem concreta

Todas as probabilidades estão a favor de Mica Galvão no ADCC 2024, que vem conduzindo excelente campanha com e sem kimono.
Todas as probabilidades estão a favor de Mica Galvão, que vem conduzindo excelente campanha com e sem kimono. Foto: The Grapple Club / Polaris

São quinze grapplers confirmados para a busca do título de campeão mundial do ADCC, na disputada divisão masculina até 77 kg. Com a saída de Kade Ruotolo da divisão, faixa-preta da Atos e atual campeão, o caminho para o título ficou livre para atletas de diferentes nacionalidades, com alguns nomes despontando com boas chances de serem campeões, mas apenas um leva quase 100% do favoristimo. O evento principal da organização de grappling mais tradicional do mundo está agendado para os dias 17 e 18 de agosto em Las Vegas, nos Estados Unidos. 

Mica Galvão, um dos astros da divisão, é o grande favorito para levar o título para o Brasil. Depois de perder a final por finalização para Kade Ruotolo na última edição, em 2022, Mica chega na competição embalado por performances espetaculares de kimono e sem kimono. Com o tradicional paletó de algodão, ele conseguiu vencer todos os principais torneios da IBJJF até a coroação no Mundial, sagrando-se campeão do Europeu, Pan-Americano e Brasileiro antes de prolongar o seu reinado na Pirâmide, na Califórnia. No Who’s Number One 22, Mica defendeu o título com autoridade e finalizou Kenta Iwamoto por finalização no estrangulamento.

Bicampeão mundial do ADCC, JT Torres é outro nome que surge entre os atletas que devem ser mais temidos. A caminho de completar os 35 anos, JT tem o suporte da experiência para buscar o título. O atleta viveu grande fase entre 2017 e 2019, quando dominou a categoria durante seu reinado no ADCC e teve vitórias importantes contra Lucas Lepri, Celsinho Venicius e outras feras. Ele não perdia há nove lutas na organizacão até sofrer um revés para PJ Barch no ADCC 2022. Na atual temporada, JT está em busca de retornar a sua melhor versão, pois oscila entre vitórias e derrotas.

Jonnatas Gracie ficou com a prata em seletiva do ADCC disputada no Brasil. Desempenho do atleta fez com que ele fosse convidado a participar do evento principal, em Vegas.
Jonnatas Gracie ficou com a prata em seletiva do ADCC disputada no Brasil. Desempenho do atleta fez com que ele fosse convidado a participar do evento principal, em Vegas. Foto: @a.assisfoto

Já Jonnatas Gracie, brasileiro treinado na Atos e colega de treinos dos irmãos Ruotolo, vive a sua melhor fase no grappling. Atual campeão entre os médios do Who’s Number One, depois de vencer Jacob Couch via decisão, no mês passado, Jonnatas sabe que subiu para as posições de destaque da sua divisão e, aliado as suas recentes vitórias contra Jay Rod, Nicky Ryan, o atleta chega com boas chances de figurar no topo. Em recente em entrevista ao VF Comunica, ele fez até uma projeção sobre futuras lutas contra Mica Galvão e JT Torres.

O canadense Dante Leon é outro nome que representa perigo dentro da divisão. No último compromisso antes do ADCC, no American Nationals No Gi da IBJJF, Dante foi campeão peso e absoluto, fechando a final do aberto com o aluno Maximilian Hanson. Dante também possui dois títulos mundiais sem kimono pela Federação e na última edição do ADCC, ficou com o terceiro lugar.

Na listagem de confirmações para atuar na categoria, são três vagas garantidas por vitórias em seletivas e doze entradas via convite. Elijah Dorsey, atleta norte-americano, foi vencedor de uma das seletivas disputadas na América. Os brasileiros Luiz Paulo e Alexandre Jesus também conseguiram a vaga da mesma forma, com campanha bem-sucedida nas seletivas realizadas no Brasil. 

PJ Barch, Oliver Taza, Mateusz Szczecinski, Garry Tonon e Jeremy Skinner completam a lista de estrangeiros convidados a integrar a divisão até 77 kg. Os brasileiros Davi Ramos, Isaque Bahiense e Fábio Caloi completam a lista.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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