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Gianni Grippo e o reality show do UFC BJJ: “Muita coisa que você viu foi encenada”

Realidade de bastidores, isolamento de produção e o dilema entre estabilidade e liberdade no calendário do grappling.

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A entrevista de Gianni Grippo ao VF Comunica reconstrói a experiência no UFC BJJ a partir do chão do tatame e do set de gravação. O faixa‑preta detalha o formato de show, revela regras de isolamento e volta ao ponto mais quente do circuito atual, a exclusividade contratual que pode definir quem luta, onde e quando.

O relato começa pelas câmeras. Grippo descreve um ambiente pensado para TV e redes, com cenas guiadas pela produção e uma lógica narrativa distinta de um card tradicional. Ele reforça que o torneio existia, mas que muita coisa em volta obedecia à dramaturgia do produto, algo que foge à rotina de eventos como WNO ou opens da IBJJF.

“Muita coisa que você viu foi encenada, quando você faz o Who’s Number One ou qualquer outro evento é tudo mais real. No show, tudo além do torneio e das lutas em si parecia meio encenado.”, conta Gianni, em papo com VF Comunica.

Segundo Grippo, a produção isolou os atletas, sem celular e sem contato externo por dias, um recorte que afeta rotina de treino, comunicação com equipe e até a cabeça de quem compete.

“Ficamos desconectados do resto do mundo por, tipo, uma semana, não tínhamos acesso aos nossos celulares, então não tínhamos contato com ninguém. Então foi um pouco difícil lidar com isso.”

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