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Aurélie Le Vern comenta reta final de treinos para o ADCC: “Nada pode me surpreender”

Faixa-preta francesa venceu a seletiva do ADCC na Europa, garantindo vaga no evento principal da companhia, em Vegas

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Aurélie Le Vern foi campeã de seletiva do ADCC disputada na Europa. Ouro lhe garantiu vaga no evento principal, nos Estados Unidos.
Aurélie Le Vern foi campeã de seletiva do ADCC disputada na Europa. Ouro lhe garantiu vaga no evento principal, nos Estados Unidos. Foto: Divulgação / Instagram

Aurélie Le Vern está mais do que pronta para lutar pelo ouro no evento principal do ADCC, que acontece mês que vem na T-Mobile Arena, em Las Vegas, nos Estados Unidos. A atleta francesa está no protagonismo de uma boa temporada ao longo do ano. No início de 2024, emplacou um título de kimono lutando em casa no Europeu da IBJJF, em Paris, e logo em seguida venceu a seletiva do ADCC, também na Europa. 

Para participar do torneio de grappling mais tradicional do mundo, Aurelie disse em entrevista à equipe do VF Comunica que a preparação está sendo conduzida com excelência. 

“Estou trabalhando da melhor forma e fazendo tudo que está sob meu controle: parte mental, treinos de wrestling, grappling, de força, dieta à risca, sono e repouso. Estou bem de cabeça. Então, acho que tudo pode acontecer, vou chegar muito pronta.”, comentou Aurélie, faixa-preta de Jiu-Jitsu e Luta Livre.

Na disputa até 65 kg, Aurélie vai enfrentar expoentes do grappling feminino

Na divisão na qual Aurélie Le Vern está inserida, estão atletas do calibre de Ana Carolina Vieira, Helena Crevar, Brianna Ste-Marie e Bia Mesquita, que já possui um título mundial do ADCC no currículo. Caso tenha oportunidade de lutar novamente com Helena, jovem fenômeno da New Wave, Aurelie terá uma aguardada oportunidade de revanche. Ambas se enfrentaram no UFC Fight Pass Invitational 7 e Crevar ficou com a vitória por decisão da arbitragem.

“Estou em uma divisão com simplesmente as melhores atletas do mundo. Pretendo oferecer mais personalidade com estratégia de luta. Estudei minhas adversárias e acho que nada pode me surpreender. Já estou trabalhando no cotidiano de treinos com tudo que pode acontecer lá.”, explicou Aurélie.

ADCC vs. CJI: atleta reconhece premiação mas prefere construir um legado no evento mais sólido

Ansiosa para performar no ADCC, Aurélie Le Vern foi uma das atletas que acompanhou a migração de diversos competidores para o Craig Jones Invitational, evento organizado pelo faixa-preta da B-Team para rivalizar com o torneio mais antigo. Ao falar sobre o embate entre as organizações, a francesa disse que lutar no ADCC sempre vai ser uma oportunidade de engrandecer a carreira e construir um legado.

“Eu acho que é muito bom trazer dinheiro para a modalidade. Eu também estou correndo atrás. Uma verdade é que o ADCC é bem melhor construído e o trabalho duro sempre paga de volta. O Mo Jassim está levando para a gente um verdadeiro espetáculo e conseguir fazer parte disso, me classificando, é muito gratificante para minha carreira. No lugar que ocupo, ainda estou construindo meu legado, principalmente no mundo do No Gi. O CJI é novo e ainda precisa pensar em longevidade para ser realmente benéfico para o Jiu-Jitsu. No ADCC também tem premiação para todo mundo e a viagem dos atletas é 100% garantida. Isso sem contar com o ADCC Youth, que vai ser um show gigante para a nova geração.”, opinou Aurélie.

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Written by Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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