
O Jiu-Jitsu se consolidou como um dos esportes mais amados nos Estados Unidos porque entrega algo raro: intensidade de luta com inteligência de xadrez. É físico, é estratégico e, acima de tudo, ensina controle. No Texas, a Seeds 13 transformou essa essência em um projeto de vida — uma rede de academias que nasceu em 2017, cresceu com identidade familiar e hoje segue plantando “Seeds of Jiu Jitsu” para transformar pessoas dentro e fora do tatame.
A proposta vai muito além de aprender golpes. O foco é formar indivíduos mais preparados para lidar com pressão, conflito e adversidade — com disciplina, autocontrole e clareza mental.

Por que o Jiu-Jitsu faz sentido para a segurança pública
No ambiente operacional, o que decide uma ocorrência não é apenas força física, mas a capacidade de tomar decisões sob estresse. E decisões falham quando o corpo entra em pânico. O Jiu-Jitsu treina exatamente o oposto: a convivência diária com pressão, fadiga, desconforto e posições desfavoráveis — até que o praticante aprenda a respirar, estabilizar e agir de forma racional.
Existe ainda um princípio central da arte suave: quanto mais técnica, menos força é necessária. Em vez de escalar rapidamente para níveis mais agressivos de uso da força, o profissional passa a ter opções intermediárias de controle e imobilização. Isso reduz o risco de lesões, aumenta a segurança do agente e ajuda a manter a atuação dentro de padrões mais proporcionais e responsáveis.
Quando o treino considera o uso de equipamento tático — colete, cinto, coldre —, a abordagem precisa respeitar a realidade operacional. A mobilidade muda, o corpo responde diferente e o Jiu-Jitsu precisa ser simples, funcional e repetível. O objetivo deixa de ser “finalizar” e passa a ser dominar com segurança, base e controle.

O programa para forças de segurança
Dentro dessa lógica, a Seeds 13 estruturou um plano específico para policiais, bombeiros e paramédicos: o First Responders Program. O modelo é direto — e, para muitos, decisivo para dar o primeiro passo: profissionais de segurança treinam gratuitamente até a graduação à faixa azul, processo estimado entre 6 meses e 1 ano, com apenas uma taxa única de registro e padronização do uniforme da equipe.
A escola também mantém incentivos claros para a comunidade militar, oferecendo 20% de desconto para militares ativos e 50% para veteranos. Na prática, isso reduz barreiras de entrada e cria um caminho real de constância, sem depender apenas de motivação momentânea.
Os fundadores e a liderança que pavimentaram o caminho
A Seeds 13 nasceu em San Angelo (TX), em 2017, a partir da visão conjunta de Diego Almeida, Victoria Araujo Tomé e Roniel Oliveira Costa, fundadores do projeto e responsáveis por construir a base que sustenta a rede até hoje.
Diego Almeida foi peça-chave na estruturação da primeira unidade e na consolidação da marca desde o início. Atuou diretamente na pavimentação do caminho inicial, enfrentando os desafios de mercado, posicionamento e crescimento. Atualmente, segue extremamente ativo na empresa, liderando o marketing digital, a comunicação e o posicionamento estratégico da Seeds 13, sendo fundamental para a expansão e fortalecimento da rede.
Victoria Araujo Tomé representa a raiz e o futuro da Seeds 13. Iniciou no Jiu-Jitsu aos 5 anos, acumulou títulos nas faixas coloridas e hoje é professora, empresária e mãe — além de crossfitera, como a família costuma brincar. Como co-founder, ela personifica a identidade da Seeds 13: disciplina, energia, consistência e comunidade como estilo de vida.
Roniel Oliveira Costa, faixa-preta e co-founder, integra o núcleo central do projeto desde sua fundação. Ele atua diretamente no desenvolvimento técnico, na formação de professores e na construção das iniciativas que conectam o Jiu-Jitsu à comunidade — incluindo programas voltados a militares, forças de segurança e primeiros respondedores, sempre alinhados ao propósito maior da Seeds 13.

Um time que planta sementes em cidades diferentes — com o mesmo propósito
A Seeds 13 se organiza como uma rede, mas funciona como uma família. Essa identidade aparece claramente no perfil de seus professores, cada um plantando sementes em sua cidade, com autonomia local e missão compartilhada.
Em Abilene (TX), a unidade é liderada por Lucio Curado de Abreu, ex-campeão do Jungle Fight 49 contra Sean Cubby Peters e detentor de diversos títulos em Opens da IBJJF. Ele representa a união entre vivência competitiva de alto nível e o propósito de transformação social por meio do Jiu-Jitsu.
Em San Angelo (TX), o professor Jean Pierre mantém a escola conectada ao circuito competitivo. Atleta ativo da IBJJF e recém-campeão do San Antonio Open, ele integra o time com uma proposta clara: aplicar sua formação em Educação Física para fortalecer a estrutura da academia e continuar plantando “Seeds of Jiu Jitsu” na cidade onde tudo começou.

De 2017 até a quarta localização: crescer sem perder a essência
A Seeds 13 começou em 2017, com a abertura da primeira unidade em San Angelo (TX). Hoje, a rede entra em uma nova fase com a abertura da quarta localização em Waco (TX), prevista para janeiro.
Para marcar esse momento, a família Seeds 13 prepara um grande open mat, reunindo atletas de todas as unidades — uma forma de integrar os times, reforçar a cultura e preservar o padrão que sustenta a rede.
No fim, a mensagem é simples: o Jiu-Jitsu é o meio. A transformação é o objetivo. E a Seeds 13 segue crescendo no Texas com essa prioridade — plantar academias, criar oportunidades para pessoas alinhadas ao propósito e continuar espalhando “Seeds of Jiu Jitsu” onde houver espaço para uma vida mudar.
