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O Código Marcial, o primeiro curso de capacitação e formação para professores e instrutores de artes marciais e de lutas, chega ao Ministério do Esporte

Eduardo Dantas, idealizador do curso e referência no mundo das lutas, quer expandir ainda mais o alcance do Código Marcial em todo o Brasil

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Eduardo Dantas apresentou o Código Marcial no Ministério do Esporte. Objetivo é ampliar alcance do curso.
Eduardo Dantas apresentou o Código Marcial no Ministério do Esporte. Objetivo é ampliar alcance do curso. Foto: Arquivo Pessoal

O Código Marcial – primeiro curso de capacitação e formação de professores e instrutores de artes marciais e lutas do país – conquistou mais um espaço estratégico dentro das políticas públicas nacionais.

Nesta semana, Dantas, que é atleta profissional, comentarista esportivo e embaixador do projeto ECOAR, esteve no Ministério do Esporte ao lado do deputado federal Hugo Leal para apresentar o projeto diretamente ao ministro André “Fufuca”.

Em entrevista ao VF Comunica, Dantas revelou que o Ministério do Esporte está atento e receptivo à iniciativa, que já está formando dezenas de instrutores nas salas de aula da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

“O Código Marcial veio para transformar vidas e fortalecer a profissão. Nosso objetivo é claro: regulamentar a profissão, ampliar a empregabilidade no setor e oferecer mais recursos e ferramentas para os professores. O curso aborda desde história e filosofia das artes marciais até o empreendedorismo, gestão de academias e marketing pessoal. São 13 disciplinas. Tudo para que o professor tenha mais segurança para conduzir suas aulas, reter os alunos e possa atender a todos os públicos com excelência.”, disse Eduardo.

O Código Marcial é um curso gratuito, presencial e com a chancela de uma universidade federal. Ele nasceu da necessidade de valorizar e profissionalizar uma classe que, por décadas, foi negligenciada. Mais do que capacitação técnica, o curso legitima a profissão e impulsiona a renda de professores e instrutores que dedicam suas vidas às artes marciais.

Os três pilares do Código Marcial

  • Capacitação, formação e inclusão – Fornecer ferramentas práticas e metodológicas para que mestres, professores e instrutores consigam ensinar qualquer aluno, independentemente de idade, gênero ou condição física.
  • Empregabilidade e crescimento profissional – Aumentar a renda dos professores, fortalecer academias e gerar mais oportunidades dentro do setor das artes marciais e esportes de combate.
  • Dignidade e regulamentação – Lutar pelo reconhecimento da profissão de professor de artes marciais e instrutor de lutas, garantindo mais segurança jurídica e valorização profissional.

“Missão dada é missão cumprida! Sou nascido e criado dentro uma favela. Graças a um “professor” que estava no alto do morro dando aulas de Jiu-Jitsu, pude conhecer as artes marciais, e em seguida conhecer o mundo e viver do esporte. Eu sei da importância do professor, de cada mestre na vida de uma criança, principalmente daqueles que estão lá na ponta. Nada mais justo da gente conseguir regulamentar a nossa profissão, trazer dignidade para toda classe. E para isso nós temos O Código Marcial, que foi criado para capacitar e formar, com conhecimento direcionado paro mundo das lutas e das artes marciais. A consequência disso é mais emprego na nossa classe.”, concluiu. 

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