Emmanuela Oliveira 
Felipe Costa tem pela frente um desafio entre gigantes no The Crown, evento da IBJJF programado para o dia 17 de novembro em Long Beach, na Califórnia. O faixa-preta da Six Blades Jiu-Jitsu, que vem de uma temporada incrível no grappling, legitimada pela medalha de bronze até 88 kg do ADCC, foi convidado para o GP dos pesadíssimos do torneio com kimono.
Em entrevista exclusiva ao VF Comunica a poucos dias do campeonato, Felipe falou sobre os treinos na Six Blades e se mostrou destemido diante de oponentes do calibre de Erich Munis e Gutemberg Pereira. Segundo ele, os treinos na Six Blades, que o colocam frente a frente com faixas-pretas como Victor Hugo, são bem mais difíceis.
“O meu treino é bem mais difícil do que a chave ali do The Crown, sabe? É isso que eu penso. Imagina você estar em um local treinando com o Victor Hugo, que ganhou peso e absoluto no Mundial, é um dos tops de hoje e eu saio na porrada com ele todo dia. E aí você olha para o lado e enxerga o Xande. A galera pensa que ele se aposentou. Aposentou? O cara treina todo dia. Tem o Lovato também, ficou em segundo no ADCC, tem um jogo de kimono espetacular. Não vai ter chave mais difícil”, avaliou ‘Laranjinha’.
Ponto crucial da entrevista com Felipe Costa teve profissionalismo como tema
Com um trabalho de promoção de imagem bem desenvolvido nas redes sociais, Felipe Costa comentou também sobre a importância do atleta saber se posicionar. Um conjunto que envolve não somente desenvoltura com produção de conteúdo, mas que também requer a habilidade de saber se comunicar, saber se inserir em posição vantajosa dentro de um mercado cheio de concorrência.
Profissionalismo é a palavra do momento para o atleta que deseja ir além. Felipe contou que cursar uma faculdade, ele é formado em fisioterapia, foi uma atividade que mudou a sua perspectiva com relação ao assunto.
“Estamos em um momento em que essa geração está fazendo a diferença. Esse momento requer muito profissionalismo. Eu acho que a faculdade te ajuda muito na conquista desse profissionalismo. Se você for para a faculdade, vai ganhar um conhecimento de como fazer network, como se posicionar, como falar bem. Você vai ser uma pessoa que vai ter um conhecimento diferenciado dos outros. Hoje, se o atleta não sabe se comunicar, ele morre.”, concluiu o faixa-preta.
