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Vitória Assis quer brilhar no Pan Sem Kimono e aposta em jogo versátil

Assis quer dominar todo mundo na faixa-marrom. Foto: Arquivo Pessoal

Vitória Assis, 19 anos, colhe os frutos de sua dedicação ao Jiu-Jitsu. No seu currículo tem medalha de ouro no Mundial com e sem kimono daIBJJF, medalha de ouro no Pan-Americano e diversas conquistas em opens ao redor do mundo.

Pupila do professor Bruno Formiga, Vitória brilhou em duas recentes competições. Primeiro, foi medalha de prata no Grand Prix NO GI da AJP, depois de final com Ana Rodrigues. Agora, no último fim de semana, foi campeã no torneio Mother of Nation, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes.

“Lutar com faixas-pretas me deixou bem confiante no meu trabalho, gostei bastante dessa experiência. Meu trabalho está no caminho certoe mal posso esperar para ter outras oportunidades como essa. Aprendi lições sobre paciência e como atacar sem dar espaços, na faixa-preta o erro tem que ser mínimo”, explica Vitória, antes de falar sobre sua participação no torneio local nos Emirados.

“Representei o time feminino do Baniyas Club e todo planejamento deu certo. Nosso time feminino mandou bem demais e ficamos com amedalha de prata por equipes, com diferença de apenas 10 pontos para o time campeão. Gostei de lutar aqui, regras e temos diferentes. Quero lutar o máximo que eu puder até chegar na faixa-preta, quero pegar o máximo de experiência possível .Estou muito animada com o processo!”, relata Vitória, que agora retorna ao Brasil antes de embarcar para os Estados Unidos.

Campeã de tudo como faixa-roxa, Vitória vai lutar seu primeiro grande torneio na IBJJF como faixa-marrom no Pan-Americano Sem Kimono, agendado para o próximo mês, no Texas. “Vai ser meu primeiro grande torneio na faixa-marrom, é um desafio que eu gosto. Agora posso lutar de uma maneira diferente e mais agressiva por conta das regras. Vou poder atacar chaves de pé e isso deixa tudo mais dinâmico, eu gosto bastante. Continuo estudando bastante Jiu-Jitsu, principalmente essa forma de lutar sem kimono que tem evoluído bastante nos últimos anos. Vou para ser campeã!”, aposta Vitória.

Estudiosa, Vitória aproveitou para falar sobre o ADCC, maior campeonato de grappling que aconteceu na última semana, em Las Vegas. Ela apontou o que a mais impressionou: “O nível técnico feminino está absurdo demais. Infelizmente, não tivemos uma brasileira campeã, mas todas que lutaram representaram muito bem. E quem sabe na próxima edição eu esteja lá e tome de volta o título para as brasileiras (risos). Eu sou fã do Jiu-Jitsu e do coração que a Bia Basilio tem, mas a Ffion com certeza tomou toda a minha atenção. O jeito que ela conseguiu fazer com que todas jogassem no seu jogo foi fora do normal, ela tirou grandes nomes”, analisa.

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