
Faixa-preta com representatividade na Six Blades Jiu-Jitsu, uma das maiores equipes da modalidade a nível mundial, Tyrone Gonsalves é um dos especialistas da Arte Suave que concorda com a afirmação, recentemente proferida por Lucas Lepri, de que atletas com uma boa base no kimono são mais dominantes no grappling. Victor Hugo, parceiro de bandeira de Tyrone, é um exemplo que cabe perfeitamente. Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu com pano que, atualmente, avança como um foguete nos torneios de No Gi.
“Concordo plenamente com essa afirmação pois a raiz é o Jiu-Jitsu praticado com kimono. Quando você tira o kimono para lutar grappling, basta ajustar as técnicas que você já desempenha de pano.”, opina.
Nas últimas competições que disputou, Tyrone variou entre os torneios com e sem kimono, ultrapassando as fronteiras do aprendizado restrito aos treinos. Quanto mais luta, seja Gi ou No Gi, mais experiência se absorve.
“Por lutar muito com e sem kimono nesses últimos tempos, sinto que evoluí bastante nessa parte de ajustes do jogo no sem kimono. Senti isso agora quando coloquei o kimono de novo.”, avalia o professor da Six Blades em entrevista ao VF Comunica.
Tyrone Gonsalves se prepara para disputar o Brasileiro, em Barueri
Vivendo do Jiu-Jitsu na Guiana Francesa, Tyrone Gonsalves desembarca no Brasil no final do mês de abril para disputar um dos maiores torneios de Gi do calendário da IBJJF: o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, tradicionalmente disputado em Barueri, São Paulo. De acordo com o faixa-preta, essa evolução perceptível do seu game ficará evidente nas suas lutas no Brasileiro.
“Ano passado fiquei em terceiro lugar na divisão, perdi na decisão dos árbitros e fui vice-campeão absoluto. Tive uma excelente campanha na temporada de 2023. Como já disse, de lá para cá evoluí bastante e isso será flagrante no Brasileiro deste ano. Entre derrotas e vitórias, o objetivo principal é sempre saber que existe algo a melhorar sempre.”, projeta, preparado para suar bastante o kimono no camp para o Brasileiro.