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Time de Caio Almeida que brilhou no Brasileiro de Jiu-Jitsu se prepara rumo ao Mundial

JFC Almeida JJ contabilizou dois campeões nas disputas da faixa-preta adulto: Maria Luiza Nunes e Cleber ‘Clandestino’

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Sem tempo para descanso. Caio Almeida e companhia não diminuem ritmo de competição em competição.
Sem tempo para descanso. Caio Almeida e companhia não diminuem ritmo de competição em competição. Foto: @caioalmeidajj

O Campeonato Brasileiro da IBJJF terminou com saldo mais do que positivo para Caio Almeida, faixa-preta líder da JFC Almeida JJ, equipe presente no top 10 por equipes no torneio de Jiu-Jitsu mais difícil do país. Forjar campeões na faixa-preta, na classe dos adultos, é uma tarefa de prestígio para qualquer professor. Caio, no comando do seu exército de lutadores, tem nesse quesito duplo motivo para comemorar.

Maria Luiza Nunes, em seu primeiro título expressivo na faixa-preta, foi campeã peso pena na final das disputas femininas do Brasileiro. Menina humilde, como o próprio professor conta, que lutou no domingo e na segunda-feira já apareceu na academia para treinar. Com estratégia superior na pontuação, Maria Luiza venceu a final do Brasileiro contra Andreia Lopes, da ZR Team. A partir dessa conquista, Caio almeja alvos mais desafiadores para a pupila. Como o Mundial e um convite para atuar no BJJ Stars, amparada pela credencial de melhor peso pena do Brasil.

Caio Almeida e Maria Luiza Nunes em um registro antes da final do Brasileiro de Jiu-Jitsu.
Caio Almeida e Maria Luiza Nunes em um registro antes da final do Brasileiro de Jiu-Jitsu. Foto: @marialuiza.j

“Eu estou muito feliz com a Maria. Na verdade, estou até surpreso porque ela foi campeã brasileira no ano passado na faixa-marrom, campeã mundial em seguida e eu graduei ela à faixa-preta. Eu achei que esse seria um ano de adaptação, ela é muito nova e a diferença de força de uma garota para uma mulher é muito grande. Mas ela ganhou diversos Opens da IBJJF e fez a final do Pan-Americano e do Brasileiro. Eu sei que ela tem nível técnico para isso, mas fisicamente achei que iria acabar faltando por conta da pouca idade dela.”, comentou Caio.

Entre os competidores do masculino, faixa-preta adulto, Cleber ‘Clandestino’ aparece como trunfo. Atleta versátil, experimentado tanto no Jiu-Jitsu de kimono quanto no grappling, ‘Clandestino’ é um competidor de longa data, deixando a sua marca desde as faixas-coloridas.

Cleber 'Clandestino' conquista título de campeão brasileiro na divisão de peso.
Cleber ‘Clandestino’ conquista título de campeão brasileiro na divisão de peso. Foto: @almeidajj_academy

“O Clandestino é jovem, mas é muito experiente com Jiu-Jitsu, ele foi campeão brasileiro no juvenil, como faixa-azul também. Ele tem uma longa caminhada. Para o ‘Clandestino’, o objetivo é também trazer o título Mundial com ele esse ano. Ano passado e no retrasado ele ficou em terceiro lugar. O Cleber gosta muito de lutar grappling também, tem um coração muito aguerrido.”, afirmou Caio, adicionando o Mundial No Gi da IBJJF como meta do aluno faixa-preta no final da temporada.

Aprovação de visto americano é uma das principais dificuldades de Caio para inscrever alunos no Mundial

Depois do desempenho satisfatório no Campeonato Brasileiro em Barueri, São Paulo, chegou o momento de executar os últimos preparativos para o Mundial em Long Beach, nos Estados Unidos. No total, Caio disse à equipe do VF Comunica que vai sair do Brasil com 15 alunos. Difícil mesmo é deixar para trás os que não vão conseguir competir por falta de visto americano.

“Eu tenho muito atleta bom e os meninos tiveram o visto negado. Fica difícil porque o Mundial não sai da Califórnia, é só nos Estados Unidos. Eu estou indo com mais de 15 atletas para o Mundial. No entanto, vou deixar mais de dez aqui, promessas de medalha. Isso é doloroso, mas continuamos trabalhando. Esses que não vão conseguir lutar o Mundial, estou programando para que lutem no Europeu, em janeiro do ano que vem. Se eles quiserem essa oportunidade, precisam começar a se posicionar desde já, captando patrocinadores, fazendo seminários e dando aulas, são eles que precisam pagar pelos próprios sonhos.”, declarou o líder da JFC Almeida.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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