
Falar de profissionalização no Jiu-Jitsu é um tema que hoje não pode ser ignorado, principalmente no caso de atletas que almejam chegar mais longe, construir uma reputação e viver da luta. Na sua fase de competidor adulto, Samir Chantre colheu resultados positivos nos maiores torneios ao redor do mundo. Foi tricampeão mundial e bicampeão pan-americano, ambos na modalidade No Gi da IBJJF, na faixa-preta, entre outros títulos expressivos. Com a experiência própria, além do estudo direcionado, Samir passou a fazer sucesso em outra área fundamental: a de gerenciamento de carreira.
“Graças a Deus tive a oportunidade de estar no mais alto nível por muitos anos. Fui medalhista de todos os maiores eventos do mundo na faixa-preta adulto como Mundial, Pan e World Pro, incluindo múltiplas medalhas de ouro no Mundial No Gi, Pan No Gi, American National, etc. Com isso, fui convidado pra muitos eventos profissionais ao redor do mundo pra lutar, dar seminários e também tive diversos patrocinadores. Minha carreira me deu uma bagagem muito grande para que hoje, com toda essa minha experiência, possa estar ajudando a nova geração nessas questões.”, detalha o faixa-preta, também formado em Direito.

Gabriel Sousa e Ffion Davies são atletas que hoje possuem uma visão privilegiada do business, isso é resultado do interesse dos próprios atletas e da parceria com profissionais que agregam. A carreira de ambos é gerenciada por Samir Chantre.
“Gabriel e Ffion estão muito em evidência e estão fazendo por onde. Então, o desafio é mostrar pra eles não só com palavras, mas com resultados, que podemos ir ainda mais além, que eles não podem se acomodar. Tenho sorte que ambos têm sede de crescimento em todas as áreas e me ouvem bastante, confiam em mim. Estamos crescendo e tendo resultados cada vez maiores!”, compartilha com a equipe do VF Comunica um pouco da experiência de trabalhar com dois dos maiores nomes do cenário atual.
Samir Chantre aponta a profissionalização como agente de mudança na mentalidade dos atletas
De acordo com o empresário, a profissionalização do esporte foi o grande fator de mudança. No espaço entre chamar a atenção de grandes eventos e assinar o contrato com uma organização profissional de luta, cabem muitas situações que podem gerar questionamentos nos atletas sem suporte de um empresário.
“A profissionalização foi o ponto de virada, não só pelo fato de ter mais oportunidades, mais eventos profissionais e eles terem dificuldade de fazer toda a negociação sozinhos, mas por saberem que a competição no tatame está muito alta. Se os atletas usarem o seu tempo para a parte administrativa, vão estar tirando do seu treinamento ou descanso e vão acabar pagando por isso.”, explica, salientando a importância do atleta se manter atleta.