Piter Frank está em busca de mais uma vitória arrebatadora em sua carreira. O atleta da Alliance San Diego terá pela frente Caio Almeida numa das superlutas do BJJ Stars 11, marcado para o dia 9 de setembro, em São Paulo. O evento colocará frente a frente dois dos melhores masters em atividade e a expectativa é de um confronto de estilos frenético.
Piter teve desempenho avassalador pela IBJJF na temporada 2022/23 e ficou com a segunda colocação no ranking geral do master 2. Ele enfileirou atuações de gala nos principais campeonatos da IBJJF e faturou os títulos mais importantes da Federação. Ele boletou o ouro duplo no Mundial Master 2022 e no Europeu 2023, além de ter sido campeão brasileiro e pan-americano nos últimos meses.
Foi no Pan 2023, inclusive, que Piter e Caio Almeida colidiram e protagonizaram um confronto intenso. Piter foi mais agressivo e levou a melhor na decisão dos árbitros. Desta vez, o atleta da Alliance San Diego espera conseguir uma finalização diante do adversário, que lutará em casa.
“Esse encaixe técnico é bem interessante porque o Caio é um jogador, ele joga com a regra embaixo do braço. Meu adversário é um lutador experiente e inteligente, então o maior perigo que eu terei será na pontuação. Eu sou um finalizador, não me importo com pontos, sou um tubarão, gosto de ver sangue (risos)”, analisa o faixa-preta, em entrevista ao VF Comunica.
Piter é daqueles competidores movidos pela adrenalina da finalização. Ele é um atleta criativo, capaz de aplicar botes letais e inesperados. O representante da Alliance San Diego confia em seu jogo indecifrável para superar uma eventual postura estratégica de Caio Almeida.
“Minha principal arma é a imprevisibilidade, nem eu sei o que vou fazer durante a luta. Sou um oponente difícil de ser estudado, então vou usar isso contra ele. Tenho um Jiu-Jitsu para frente e repleto de ataques. Meu estilo é agressivo”, reforça o faixa-preta de Rodrigo Cavaca.
O lutador da Alliance San Diego opta por focar na sua preparação física e mental ao invés de se preocupar nos possíveis perigos que Caio tem a oferecê-lo.
“Sempre que luto, procuro focar na minha preparação e não no adversário. Tento ajustar as posições e preparar a mente para quando eu estiver numa situação difícil durante a luta. O resto acontece durante o combate”, conclui o atleta nascido em Juquehy e radicado em San Diego.