A temporada começou valiosa para Paulo Roberto ‘Piu Piu’, faixa-preta representante da Gentle Art, uma parceira da Barbosa BJJ. Emplacando uma vitória atrás da outra no Miami Open da IBJJF, no início de fevereiro, o competidor representante do alto nível dos masters conversou com a equipe do VF Comunica e falou mais sobre a experiência.
“Estava me sentindo muito bem tanto na parte mental como fisicamente, no Miami Open fiz uma das melhores performances em campeonatos, conseguindo uma ótima sequência de vitórias até o double gold”, comenta o campeão peso e absoluto.
Pan-Americano da IBJJF representa um ouro cobiçado
Com a meta traçada de ser um competidor e professor mais completo em 2024, para ser um bom exemplo para os alunos com a medalha de campeão dos principais torneios da IBJJF no peito, ‘Piu Piu’ tem agora uma missão desafiadora, o Pan-Americano.
“Eu não tenho um dia de paz, só tem cara duro na minha divisão, mas isso me motiva a querer sempre evoluir nos treinos fisicamente e tecnicamente, além de sempre querer manter o trabalho mental em dia, para que nada me abale nas competições.”, afirma.
Passando uma temporada em Massachusetts, trabalhando duro com os atletas da Gentle Art, Paulo Roberto está vestindo o kimono na temperatura negativa da região. No entanto, o coração fica quente diante da sensação de maior valorização dos atletas do master.
“Trocar os 30 graus de São Paulo pelos -14 que já peguei aqui não foi fácil, mas está sendo uma experiência fantástica e uma demonstração de que os masters são valorizados com ótimas oportunidades, meu conselho é que continuem trabalhando com humildade e correndo para a direção certa. Assim, tudo de bom acontece.”, ressalta.
Para Paulo ‘Piu Piu’, não há barreiras intransponíveis para quem sonha em viver do Jiu-Jitsu
Tendo na carreira a experiência inestimável de ter sido um antigo aluno da lenda Leandro Lo, Paulo ‘Piu Piu’ prossegue nesse raciocínio motivacional, inspirando os competidores que possuem histórias que se assemelham com a dele.
“Barreiras são feitas para serem quebradas, eu iniciei no Jiu-Jitsu por apanhar demais na escola e hoje o esporte move a minha vida, tiro os frutos para minha família e sobrevivo através dele, faço meu melhor para mudar a vida das pessoas e tento ser um exemplo para que alguém um dia se espelhe em mim, não quero ser só mais um.”, reflete, cheio de energia para continuar escrevendo a própria história.