Nascido no Engenho Novo, mais precisamente na comunidade São João, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Pablo Oliveira, faixa-marrom de Jiu-Jitsu, é um jovem dedicado que mudou a vida através do esporte. Com apenas seis meses na faixa-marrom, o competidor de 22 anos mora hoje em Abu Dhabi e pode dizer que dedica 100% do seu tempo ao aprimoramento como atleta.
Na temporada atual, já conseguiu o ouro nas competições mais desafiadoras do calendário da IBJJF. Foi campeão europeu, brasileiro e quanto ao Pan-Americano, que aconteceu em março na Flórida, ele só ficou de fora por conta de empecilhos com o visto americano. Um problema superado, já que Pablo vai participar do Mundial que começa amanhã em Long Beach, na Califórnia.
“Sinto que estou em um dos meus melhores momentos da minha carreira profissional. Essa temporada consegui conquistar todos os maiores títulos nos torneios em que eu tive a oportunidade de participar. Tenho certeza que o segredo dessa mudança de chave foi o mindset. Dos tempos de faixa roxa para cá, melhorei bastante minha cabeça antes e durante as competições. Meu principal objetivo hoje em dia não é apenas o resultado em si, mas também conseguir performar e extrair 100% do meu Jiu-Jitsu dentro das 4 linhas. Acho que venho conseguindo fazer isso de forma cada vez melhor.”, refletiu Pablo.
Com pouco tempo de faixa-marrom, Pablo conseguiu o topo do ranking da IBJJF
Ao chegar na faixa-marrom, Pablo Oliveira, que divide os tatames com o faixa-preta Uanderson Ferreira, conseguiu destaque rapidamente, se tornando o número 1 do ranking da IBJJF com apenas 5 meses de faixa. No objetivo principal do primeiro semestre está o título de campeão mundial na Pirâmide. Com isso, Pablo espera dar passos largos em direção à faixa-preta para, como ele mesmo diz, “brigar na elite do esporte.”.
Para conseguir performar bem e brilhar mais entre tantos outros talentos nas competições, Pablo tem como hábito o trabalho das dificuldades, saindo da zona de conforto sempre. Afinal, em uma situação de luta, onde cada lado quer sair vencedor, o conforto é uma sensação bem distante.
“Eu treino muito as minhas dificuldades, gosto de fazer específicos de posições que não são boas para mim e o resultado disso é que, hoje, eu me sinto bem em todas as ocasiões. Fazendo guarda, passando e principalmente no jogo em pé. Isso me deixa extremamente mais confiante.”, avaliou Pablo, que já fez o trabalho de casa pré-competição analisando os mais duros do médio adulto, sua divisão, inscritos no Mundial da IBJJF.