em

Ninja Pinto, radicado nos EUA, fala de momento complicado no Pan e revela lições sobre competir: “Propósito”

Faixa-preta ficou com o segundo lugar na competição da IBJJF, uma das principais da temporada

Ninja Pinto ficou com a medalha de prata no Pan de Jiu-Jitsu após um revés nos compromissos da chave.
Ninja Pinto exibe medalha conquistada no Pan de Jiu-Jitsu. Foto: @ninja_pinto

Faixa-preta líder da Ninja Starts International, Ninja Pinto ficou com a medalha de prata no Pan, na divisão master 3, peso pluma, após um revés nos compromissos da chave. Na luta da semifinal, Ninja teve uma concussão ao bater a cabeça no confronto, um imprevisto que teve as suas consequências, mas a desistência não foi uma delas.

“Eu tive uma grande performance no Pan-Americano, mas fui surpreendido com uma terrível concussão ao bater a cabeça com meu adversário Abel Thames Pereira, da Fabin Rosa. Vomitei depois da luta e entrei muito desorientado na final, que perdi para o Carlos Eduardo, da equipe A-Force.”, detalhou.

Ninja Pinto quer somar pontos no ranking para lutar Mundial de adultos

O incidente, que rendeu uma ida ao hospital e uma proibição de treinos pelo período de duas semanas, fez com que o professor se dedicasse mais às aulas e ao descanso mesmo, necessário para a recuperação. “Estou focando em lutar alguns Opens para garantir pontos para o Mundial de adulto, como o Open de Oklahoma, no final de abril.”.

Competir no adulto não é uma atividade desconhecida para Ninja, que entra na divisão e ainda entrega bons resultados entre os atletas mais jovens. Na disputa de kimono do Indianapolis Open da temporada, Ninja conseguiu ficar com o primeiro lugar na divisão reservada aos competidores acima dos 18 anos, um feito memorável.

“Eu vivo o meu propósito. Então, quando vivemos para isso não há falta de tempo nem cansaço. A paixão pelo que faço me permite me dedicar ao máximo e envolver as pessoas que estão na mesma frequência. Esse é o segredo para fazer uma ótima gestão de projetos. Encontre pessoas que estejam na mesma frequência que você e tudo acontecerá de forma orgânica e natural.”, afirmou em entrevista ao VF Comunica.

Aplicar conhecimento na prática é uma das atividades preferidas do faixa-preta

O trabalho 100% dedicado de Ninja não se restringe apenas aos tatames. Envolvido com business e gestão, o faixa-preta é leitor voraz de conteúdos que ampliam os seus conhecimentos na área. “Eu estudo muito e gasto meu tempo livre lendo livros e conversando com mentores de business. Gosto de testar tudo que aprendo para ver se funciona mesmo. Assim, a gestão da empresa e o empreendedorismo se desenvolvem.”.

Na hora de atuar, Ninja Pinto, como um atleta, professor e gestor bem instruído, entende que a internet, com o bom uso dela, é uma importante aliada como plataforma de autopromoção. 

“Hoje, com a internet, existem milhões de formas para fazer dinheiro. Os atletas podem usufruir das redes sociais para alcançarem o maior número de clientes possível. Eles podem vender produtos ou ensinamentos. Se você quer ensinar algo, sempre haverá alguém interessado em aprender. Eu uso a internet para alcançar pessoas que buscam melhoria de vida através das artes marciais.”, explicou, sempre comprometido com o desenvolvimento de um trabalho de mídia bem feito.

Avatar photo

Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

Jovem americana de 17 anos vence seletiva do ADCC em Las Vegas; veja os resultados

Brasileiros Nicholas Meregali e Vagner Rocha vão se enfrentar no WNO 23, nos EUA