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Nika Schwinden comenta sucesso do GBF Camp no Arizona: “Ver acontecendo na prática é inenarrável”

Evento que estimula a prática do Jiu-Jitsu entre mulheres tem mais êxito a cada edição

Nika Schwinden
Tatame lotado no Arizona. Mais de 250 mulheres ocuparam o tatame no GBF Camp. Foto: Arquivo Pessoal

Foram mais de 250 mulheres que se reuniram nos tatames do GBF Camp, iniciativa da Gracie Barra para fomentar o Jiu-Jitsu entre as praticantes do sexo feminino. Nika Schwinden, uma das líderes do projeto, regressa ao Brasil com sensação de dever cumprido após participar da primeira edição do ano, realizada dos dias 23 a 25 de fevereiro, no Arizona, Estados Unidos. Em entrevista à equipe do VF Comunica, a faixa-preta falou sobre a satisfação de presenciar um ideal se tornando realidade.

“Estamos voltando hoje para o Brasil depois de três dias de evento, foi uma experiência incrível. Nós já imaginávamos que seria assim, mas ver acontecendo na prática é uma sensação inenarrável. Mais de 250 mulheres no tatame em prol do Jiu-Jitsu feminino, com a intenção de se conectarem e se fortalecerem. A professora Vivi Almeida arrasou, foi tudo incrível. A organização do evento foi impecável. Inclusive, já abrimos pré-inscrições para o ano que vem, acredito que vamos dobrar essa meta, como vai acontecer aqui no Brasil”, conta, em uma resposta embalada pelo orgulho.

Nika Schwinden
Nika Schwinden é faixa-preta e uma das figuras mais ativas do Jiu-Jitsu feminino. Foto: Arquivo Pessoal

No Brasil, a segunda edição de 2024 do GBF Camp vai acontecer dos dias 8 a 10 de março, em Florianópolis, e a expectativa é receber mais de 300 mulheres. O intuito que move o programa GBF, uma mescla de empoderamento com autocuidado, é muito provavelmente o que atrai cada vez mais mulheres para a prática do Jiu-Jitsu.  

“O legado que queremos deixar é de segurança, de respeito, de possibilidades para toda mulher que pisa no tatame. Meu sonho é ver o que acontece em nossa escola ser replicado de forma natural em todas as academias de Jiu-Jitsu, pelo mundo afora. O Jiu-Jitsu é um esporte que muda vidas e está sendo feito para todos. Se é para todos, tem que funcionar para nós mulheres também. Então, esse é o nosso maior desejo, fazer o número de mulheres triplicar no nosso esporte e formar grandes mulheres faixas-pretas para continuar a nossa história.”, afirma.

De volta para casa, Nika não trouxe somente lembranças calorosas dos momentos compartilhados com as meninas no camp. Além das atrações na programação, o evento promoveu superlutas. Dayanne Daltro, faixa-marrom e pupila de Schwinden, foi a campeã do seu desafio e recebeu um troféu pela conquista.

Nika Schwinden
Aluna de Nika, Dayanne Daltro venceu superluta no GBF Camp. Foto: Arquivo Pessoal

“Nós tivemos superlutas no evento. Das 10 superlutas, uma aluna minha lutou, faixa-marrom, foi campeã, e estamos muito felizes de levar esse prêmio para casa. Esse troféu é muito especial, ter uma figura representando o nosso jardim, é assim que eu chamo o nosso time da Gracie Barra Curitiba. Ela deu um show, lutou muito bem, eu estou muito feliz com isso.”, encerra, pronta para fazer parte da segunda edição no Brasil, tão bem aceita quanto a primeira.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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