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Nika exalta BJJ Stars e reforça união entre homens e mulheres

Nika Schwinden é uma das lideranças da Gracie Barra no Brasil. Foto: Milena Maldonado/VF Comunica

A faixa-preta Nika Schwinden é uma das principais incentivadoras do Jiu-Jitsu no Brasil e tem papel imprescindível no esporte. A curitibana lidera a Gracie Barra Curitiba ao lado do marido Rodrigo “Pimpolho” Fajardo e faz um trabalho inspirador. Ela impacta diretamente a vida de seus alunos na escola. Nika assumiu o propósito de estimular a entrada de mulheres no tatame e ser uma das líderes na luta por mais espaço nos grandes palcos.

O BJJ Stars 11, realizado no último sábado, dia 9 de setembro, em São Paulo, foi um marco histórico para o Jiu-Jitsu feminino. O GP Peso Pesado feminino coroou a rainha Gabi Pessanha e premiou a campeã com inéditos R$ 100 mil. Nika convocou sua equipe para o evento e reuniu 130 pessoas rumo a São Paulo para apoiar o BJJ Stars.

Nika Schwinden e seus alunos fizeram barulho no BJJ Stars 11. Fotos: Reprodução/Instagram

“O investimento e a entrega são sonhos de consumo de todo entusiasta do nosso esporte. O evento e sua estrutura estavam simplesmente impecáveis. O BJJ Stars 11, em especial, foi emocionante demais. Me emocionei muito, fazia tempo que eu não me sentia assim. Nós mulheres precisávamos dessa aposta, desse investimento, já que sabemos que a demanda existe. O que não podemos fazer é comparar esse primeiro GP com o último evento. O Jiu-Jitsu feminino ainda é algo novo, ainda somos minoria nos tatames, mas anota aí, essa realidade vai mudar. Chegamos para ficar, para crescer junto, como um todo. Seremos homens e mulheres fazendo o Jiu-Jitsu grandão”, afirma Nika.

Nika entende seu compromisso com o público feminino e pretende ser cada vez mais atuante na comunidade. Ela compartilha sua missão e lista estratégias para familiarizar o público com o Jiu-Jitsu.

“Meu propósito é trazer mais qualidade de vida e valor às pessoas que escolhem se dedicar e viver o Jiu-Jitsu para todos. É necessário formar mais mulheres para estimular o aumento no público feminino. Também é importante trazer mais famílias para os tatames e usar o Jiu-Jitsu como ferramenta de desenvolvimento humano. Quando a entrega for profissionalizada, aumentaremos o número de praticantes e, consequentemente, isso vai melhorar a vida dos professores, atletas e todos os demais profissionais envolvidos. Mais praticantes, mais investimento para nosso esporte, simples assim”, reitera a faixa-preta curitibana.

A professora ressalta que, para o Jiu-Jitsu crescer, é essencial que homens e mulheres caminhem de mãos dadas neste movimento.

“É fundamental ter mais união na prática entre as mulheres e mais apoio dos homens, além de ações sociais para difundir nossa arte. Não podemos esquecer da necessidade de construção de ambientes seguros e respeitosos, de melhoria no saber receber novas alunas e mantê-las no tatame e da implementação dos ensinamentos valorosos da defesa pessoal”, conclui Nika.

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Escrito por Gabriel Almada

Jornalista aficionado por luta e faixa-roxa de Jiu-Jitsu

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