Nesta terça-feira, dia 4 de abril, a USADA tornou público a suspensão por um ano de Mica Galvão da IBJJF, após testar positivo para as substâncias clomifeno no exame antidoping. O faixa-preta perdeu o título que conquistou no Mundial 2022, após vencer Tye Ruotolo na final do peso-leve.
Clomifeno é uma substância sspecificada na classe de moduladores hormonais e metabólicos e é sempre proibida pelo código e pelo protocolo da USADA para testes de movimentos Olímpicos e Paraolímpicos, que se aplica com pequenas modificações, ao Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF de 2022.
A Usada, através do e-mail, informou também que o uso da substância “foi causado por um medicamento prescrito em dose terapêutica sob os cuidados de um médico.”
“A Usada avaliou o caso e determinou que o teste positivo de Galvão foi causado por um medicamento prescrito em dose terapêutica sob os cuidados de um médico. Embora a substância tenha sido ingerida sob orientação de um médico, o órgão exige que os atletas obtenham uma autorização antes de usar uma substância proibida, o que Galvão não fez.”
Nas redes sociais, o fenômeno manauara Mica Galvão se pronunciou sobre a suspensão.
“Todos vocês já sabem da notícia e eu quero explicar a minha versão agora. O meu médico usou uma substância proibida pela USADA no meu tratamento. Eu e meu pai sempre tentamos nos aproximar dos melhores profissionais para auxiliar minha carreira e, infelizmente, esse erro aconteceu e eu assumo. Eu vou começar do zero novamente, para mim nunca foi fácil e nem vai ser. Eu venho de Manaus, onde as oportunidades são poucas. Lutei muito para chegar aonde estou. Não me importo de refazer esse caminho até o topo novamente, minha jornada não acaba aqui, ela apenas começou. Vocês vão me ver muitas vezes no tatame em 2023”, postou Mica.