Gabriel Almada 
Meyram Maquiné está em Abu Dhabi para a disputa do World Pro, marcado para os dias 8, 9 e 10 de novembro, na Mubadala Arena. Meyram é o atual campeão da divisão da categoria -62kg e tem a missão de conquistar o bicampeonato do prestigiado evento de Jiu-Jitsu
Em entrevista ao VF Comunica, Meyram Maquiné enalteceu a AJP pelo tratamento e pelo cuidado da Federação com os atletas.
“Quem dera se todas as federações nos tratassem assim. Somos tratados como celebridades e ficamos felizes de ver as nossas fotos espalhadas por todo canto. Estou muito feliz por estar em Abu Dhabi novamente e estou ansioso para o World Pro”, afirmou Meyram.
Sucesso relâmpago na elite do Jiu-Jitsu
O faixa-preta da Fratres Jiu-Jitsu teve uma ascensão meteórica e, aos 23 anos, detém os títulos mais importantes da elite. Meyram contou como lidou com seu crescimento no esporte e garantiu que está cercado de pessoas que extraem seu melhor.
“Não imaginava que seria tão bom como está, sempre me imaginei no topo, mas não imaginei que chegaria tão rápido. Então, estou muito feliz com essa oportunidade e por viver esse momento. Já mexeu muito com a minha cabeça, mas estou rodeado de pessoas boas com o mesmo sonho que o meu, então não há nada que atrapalhe o meu mental hoje em dia. Fico ainda mais focado no meu futuro”, afirmou o campeão do World Pro.
Meyram lidou com a dolorosa perda de seu cachorro nos últimos meses e se recompôs para voltar à ativa. O lutador contou como se fortaleceu diante da perda e garantiu que está melhor.
“Foi uma perda muito grande porque eu nunca imaginei que passaria por isso. Nunca tinha sentido isso nem por entes queridos que faleceram, é como se eu tivesse perdido um filho. Estou me recuperando aos poucos e prometi que o colocaria no meu kimono para ele estar ao meu lado. Realmente, ele era um grande amigo, um grande parceiro. Foi bem triste, mas está tudo tranquilo agora”, lamentou o faixa-preta.
Meyram comenta Jiu-Jitsu diferenciado
Meyram tem um jogo agressivo e costuma ser passador em uma divisão povoada por guardeiros. Ele lembrou quando começou a montar seu estilo e reiterou que seu objetivo é ser o mais completo possível.
“Quando eu comecei a treinar Jiu-Jitsu, eu preferia fazer guarda, só que eu fui para o Guigo e lá eu treinava com caras pesados. Então, eu não conseguia fazer guarda com eles. Aprendi técnicas de judô e comecei a fazer guarda. Geralmente, no peso-pluma a galera já encosta e puxa para a guarda. Hoje em dia, estou tentando voltar a fazer guarda para me sentir confortável nas duas áreas. Meu objetivo é performar cada vez melhor nos grandes eventos”, concluiu o atleta da Fratres Jiu-Jitsu.
