Após anunciar sua ida para Jundiaí, São Paulo, para abrir sua primeira escola fora de Manaus, no Amazonas, Melqui Galvão também adotou outras mudanças. Ele não vai fazer mais parte do time Fight Sports, de Roberto “Cyborg” Abreu. As informações foram reportadas pela Flograppling nesta segunda-feira.
Em entrevista ao site americano, Melqui Galvão comentou a saída e explicou os motivos, além de agradecer por todo suporte que recebeu desde que decidiram unir forças.
“Decidimos que a partir de agora vamos caminhar sozinhos. Seremos gratos por tudo que a Fight Sports fez por nós, mas não fazemos mais parte do time. É a primeira vez em mais de dez anos que nosso projeto decide não se juntar a uma equipe grande para ter recursos financeiros.”
Melqui também aproveitou para falar que a nova escola em Jundiaí vai trabalhar para manter o projeto em Manaus vivo.
“Com a decisão de sair da Fight Sports e de seguir um caminho sozinho nós precisamos gerar renda para que Manaus não feche as portas. A ideia é que Manaus seja a responsável por revelar vários talentos e que a escola de Jundiaí possa ser um passo importante na profissionalização dos meninos. Nosso próximo objetivo é fazer a escola de Jundiaí se tornar uma das maiores escolas do mundo dentro do Brasil e depois disso abrir uma escola Melqui Galvão nos Estados Unidos. Já estamos conversando com possíveis investidores e acredito que em um ano já estaremos abrindo nossa primeira escola fora do Brasil”, projetou Melqui.
Melqui produziu alguns talentos incríveis, todos oriundos de sua academia em Manaus. Seu filho Mica Galvão foi campeão mundial faixa-preta em 2022 com apenas 18 anos, e Fabrício Andrey foi o primeiro campeão mundial faixa-preta do time, em 2021. Mais recentemente, Diogo “Baby Shark” Reis trouxe para casa a primeira medalha de ouro para a equipe no ADCC 2022, em Las Vegas. O time ainda conta com outros jovens talentos como a atual campeã brasileira Brenda Larissa, Luiz Paulo, Nathannael Jackson e Guilherme Fernandes, entre outros.