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Líder do Espaço Mussa fala como o projeto salva vidas no Sul do Brasil

Projeto social usa o Jiu-Jitsu e outros esportes como ferramenta para mudar a vida de crianças em Alvorada

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Dado é um dos líderes do Espaço Mussa. Foto: Reprodução/Youtube
Dado é um dos líderes do Espaço Mussa. Foto: Reprodução/Youtube

O Espaço Mussa é um projeto social inspirador em Alvorada, no Rio Grande do Sul, e usa o Jiu-Jitsu como uma ferramenta social poderosa para transformar vidas na comunidade. O professor Carlos Eduardo “Dado” é um dos líderes do projeto e já salvou inúmeras vidas por meio do esporte.

O Espaço Mussa funciona há cerca de cinco anos e conta com 195 alunos atualmente. O projeto oferece aulas gratuitas de Jiu-Jitsu, futebol e capoeira. Além disso, o programa também oferece um curso de informática às crianças.

O projeto hoje recebe o suporte da organização Jiu-Jitsu Tribe, do professor Gustavo Dantas, e oferece melhores condições para o desenvolvimento do programa. “Dado” abordou as principais adversidades que os moradores da comunidade enfrentam.

“A maior dificuldade é a alimentação e, além disso, tem muito tráfico na região. Então, a gente tenta destinar as crianças ao estudo. O Jiu-Jitsu também salvou muitas crianças. O pessoal é muito carente e passam muita dificuldade, tanto que muitas vão treinar só para comer um lanche”, contou “Dado”.

Espaço Mussa e Jiu-Jitsu salvam vidas

O professor ressaltou que, mesmo em meio aos obstáculos diários, ele manteve o sonho vivo de dar sequência ao Espaço Mussa e expressou sua gratidão pelo crescimento do projeto.

“Eu sabia que um dia daria certo, e estamos em ascensão. Tinham crianças aqui que tinham tudo para dar errado, mas o refúgio é o Jiu-Jitsu, o boxe, a capoeira. Então, só tenho gratidão às pessoas que estão comigo e às que estão entrando no meu meio. Vamos para cima sem abaixar a cabeça”, vibrou Dado.

Dado reforçou o papel do Jiu-Jitsu como ferramenta social e comentou a importância da atividade física para as crianças.

“A importância é tirar a criança da criminalidade e tirar o pessoal da situação de vulnerabilidade da comunidade e trazer o refúgio do Jiu-Jitsu. Hoje a gente tem mais de 180 crianças em três turnos. Depois do treino, nós também oferecemos lanche. É sobre tirar as crianças da rua e colocar numa atividade física porque o Jiu-Jitsu salva vidas”, concluiu o professor.

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Escrito por Gabriel Almada

Jornalista aficionado por luta e faixa-roxa de Jiu-Jitsu

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