Kaio Cesar faz um trabalho notório como competidor nos Estados Unidos. O atleta, que representa o gigante time da Gracie Barra, já acumulou cinco medalhas no circuito da IBJJF neste início de temporada. Foram duas de ouro, duas de prata e uma de bronze no Santa Cruz Open Sem Kimono, Denver Open Sem Kimono, Dallas Open Sem Kimono, Houston Open Sem Kimono, respectivamente.
O faixa-preta traçou o Mundial Master, Pan-Americano Sem Kimono e Mundial Sem Kimono como principais metas, além de buscar seu segundo título de campeão no Americano Nacional, um dos torneios mais tradicionais do calendário.
“O Kaio de 2023 vem mais focado, com mais vontade de vencer do que nunca. Esse ano a minha mente está blindada e como sempre estou buscando lutar para frente, buscar finalizações e não relaxar. Mesmo estando no peso-pluma, eu também estou me desafiando nos absolutos, o que tem agregado bastante para minha experiência como competidor”, reflete Kaio, que ocupa a terceira colocação no ranking da IBJJF na divisão dos plumas.
Mais experiente, Kaio detalha como tem funcionado sua rotina de treinos para que possa ter mais performance a cada torneio que disputa, seja com ou sem kimono.
“Eu tenho focado muito nos meus treinos, principalmente, de sem kimono. Eu estou sempre trabalhando minha agilidade, o tempo de posição, além de buscar sempre um elemento surpresa para tentar finalizar as lutas. Na academia eu estou sempre estudando posições, tanto as minhas preferidas, como as dos meus adversários. Eu também busco fazer musculação, pelo menos 4 vezes na semana, para manter os músculos ativos e o corpo preparado para a intensidade dos treinos de Jiu-Jitsu”, diz Kaio.
Assíduo competidor desde novo, Kaio também aproveitou para definir o que significa a competição na sua vida como atleta e o que lições consegue extrair para sua vida fora do tatame.
“Eu tento sempre aumentar o meu ritmo de competições. Hoje eu tento fazer pelo menos dois campeonatos por mês. Eu acho que para o atleta é importante estar sempre se testando e sair da zona de conforto. Lutar, para mim, é um trabalho físico, de preparação nos treinos e na academia, além do mental. De não saber com quem vou lutar, o que vai acontecer na luta e tentar estar sempre pronto. Lutar me motiva ainda mais nos treinos e eu consigo também incentivar os meus parceiros de treino a evoluir comigo”, encerra o campeão.