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Guybson Sá retorna à ativa no Pan da IBJJF: “Não vejo a hora de pisar no tatame e competir”

Em entrevista durante os preparativos para o torneio, o faixa-preta revela que quer lutar mais uma vez no ADCC

Guybson
Colecionador de títulos. Guybson São mostra inúmeras medalhas conquistadas ao longo dos anos. Foto: @guybson_sa

Ao longo da carreira, as conquistas de Guybson Sá como artista marcial foram inúmeras, acumulando vitórias sobre campeões mundiais de Jiu-Jitsu e mais de uma dezena de lutadores do UFC. Uma trajetória de anos de atividade que não está nem perto de se deparar com um ponto final. Guybson e seus alunos da Spartan Academy estão na reta final do camp para pisar nos tatames do Pan da IBJJF, que vai acontecer em março, na Flórida.

“Estou muito focado e me sentindo muito bem até aqui. Tive algumas lesões ano passado que me deixaram debilitado e não pude fazer isso que amo tanto. Não vejo a hora de pisar no tatame e competir. Na verdade, a minha rotina não muda tanto, pois continuo dando todas as aulas de adultos e crianças. Só aumenta a intensidade dos treinos e a preparação física também.”, afirma, ansioso para sentir de novo a adrenalina das competições.

Um dos desejos de Guybson Sá é competir mais uma vez no ADCC

Quanto ao ADCC, o torneio de grappling mais cobiçado pelos atletas, Guybson também já conhece a sensação de estar no topo. Por problemas burocráticos, a continuidade na organização foi interrompida. No entanto, ele ainda espera poder performar sem kimono, mais uma vez, na maior vitrine do grappling.

“Já venci o nacional deles com oito lutas e oito finalizações e fui convidado para competir no Brasil e na Finlândia. Infelizmente, por na época estar no período de renovação do visto, eu não pude ir. Seria um sonho receber esse convite do Mo Jassim mais uma vez e lutar aqui nos EUA.”, sugere, deixando os próprios resultados como cartão de visita.

Ainda acerca da expansão do grappling, com eventos cada vez mais valorizados, com recursos de sobra e atrativos para a audiência, Guybson Sá diz à equipe do VF Comunica que o esporte vai sim furar a bolha, é só uma questão de tempo.

“Esse ano, já teremos eventos pagando 1 milhão de dólares por equipe. Isso é um marco histórico. Acho que a tendência é só aumentar. Acredito que está na hora da gente começar a ter superlutas na TV aberta também, isso virá com o tempo. Mas acho que o patamar de uma forma geral só vai aumentar.”, avalia o veterano.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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