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Gustavo Ogawa avalia começo na faixa-marrom e exalta irmãos Mendes

Gustavo Ogawa foi campeão mundial na faixa-roxa neste ano. Foto: Divulgação/IBJJF

A Art of Jiu-Jitsu se firmou nos últimos anos como uma máquina de projetar talentos para os maiores palcos do Jiu-Jitsu. Tainan Dalpra, Johnatha Alves, Mateus Rodrigues e Cole Abate são algumas das estrelas da equipe californiana na elite do Jiu-Jitsu e passaram por todo o processo nas categorias de base. Uma das apostas da AOJ para brilhar na nata do esporte trata-se do faixa-marrom Gustavo Ogawa.

Gustavo nasceu no Japão e é filho de pais brasileiros descendentes de japoneses. Ele treina na AOJ desde os 14 anos e empilhou medalhas de ouro nos principais campeonatos, como Mundial, Pan, Nacional Americano e em diversos Opens, todos com o selo da IBJJF. Aos 19, é considerado um dos atletas mais empolgantes e criativos de sua geração.

O lutador da AOJ possui um Jiu-Jitsu refinado e desfruta de uma técnica no estado da arte. Gustavo é um competidor metódico, não costuma perder posições de domínio, mas também consegue ser explosivo ao surpreender os adversários com ataques letais.

Gustavo Ogawa se consagrou campeão mundial nesse ano na faixa-roxa após fechar a final com Steve Gomez, seu parceiro de treinos. Antes de ser graduado no alto do pódio, ele venceu cinco lutas.

Ele teve um começo arrasador na faixa-marrom. Em seu compromisso mais recente, foi campeão da Jiu-Jitsu Con, nas últimas semanas. Em entrevista ao VF Comunica, Gustavo Ogawa avaliou seus primeiros passos nesta nova fase.

“Comecei com o pé direito na marrom, mas ainda sinto que há muito o que ajustar para chegar bem na faixa-preta. O ponto mais forte do meu jogo é a minha guarda. Também gosto de jogar por cima, só que tenho mais confiança na minha guarda, com giros ou entrando por baixo dos adversários”, explicou Ogawa.

Gustavo amadureceu o sonho de treinar na AOJ na infância e desde pequeno já tinha os irmãos Guilherme e Rafael Mendes como espelho. Os ensinamentos dos professores moldaram seu estilo e influenciaram na construção de sua mentalidade vencedora.

“Eu assistia sempre os dois desde criança e era muito fã deles, como sou até hoje. Mas lembro que sempre me inspirei no Rafael, assistia mais as lutas dele e tentava imitar os berimbolos e as passagens de guarda com legdrag. O professor Guilherme sempre fala para mim o que devo melhorar e o que está faltando no meu jogo. Então, com esses ajustes que ele faz no meu jogo, sinto que sempre estou acrescentando alguma coisa nova, então isso sempre me faz inovar”, contou o faixa-marrom radicado na Califórnia.

Gustavo ainda não tem adversários em mente para uma luta casada. O objetivo do prodígio da AOJ é lutar com os melhores e dominar a faixa-marrom, assim como fez nas outras faixas. Ele já tem data e evento definidos para retornar aos tatames. Ele vai competir no Orange County Open da IBJJF, a ser disputado nos dias 21 e 22 de outubro, na Califórnia, e buscará mais um ouro para a coleção.

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Escrito por Gabriel Almada

Jornalista aficionado por luta e faixa-roxa de Jiu-Jitsu

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