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Rei dos meio-pesados, Gustavo Batista explica como finalizou Jansen e Isaque no Mundial

Faixa-preta da Atos também comentou sobre a emoção de dividir o topo com a esposa, a atleta Luiza Monteiro

Gustavo 'Braguinha' é agora três vezes campeão mundial, competindo entre os meio-pesados.
Gustavo ‘Braguinha’ é agora três vezes campeão mundial, competindo entre os meio-pesados. Foto: @lunivers.athletics | IBJJF

Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu pela IBJJF, Gustavo ‘Braguinha’ Batista, faixa-preta do lendário Leandro Lo, está hoje irradiando uma alegria que nasceu de motivos de sobra para comemorar. Na Pirâmide, competindo no Mundial da Califórnia que encerrou no último domingo, dia 2 de junho, com as finais do faixa-preta adulto, Gustavo mostrou que é um atleta que não deve ser subestimado, cuja efetividade tem potência para engrandecer o seu legado. Com maestria, ele defendeu o seu reinado entre os meio-pesados. 

Em entrevista ao jornalista Vitor Freitas, disponível no canal VF Comunica, no YouTube, ‘Braguinha’ falou sobre a emoção de ter conseguido o tricampeonato mundial de Jiu-Jitsu, de ter a sensação de dormir e acordar com mais uma medalha dourada, tão estimada, entre todas as outras da sua coleção. O triunfo do Mundial de 2024 ele dividiu com Luiza Monteiro, esposa do faixa-preta, que encerrou a sua participação em competições de Jiu-Jitsu como uma das maiores competidoras da história do esporte, sagrando-se campeã do peso leve feminino. 

“Foi muito especial mesmo, a energia que foi lá na Pirâmide, né? Esse título. A ficha até demorou a cair, ainda está caindo. No outro dia a gente acorda pensando nisso que a gente viveu. Muita emoção, eu e a Luiza conseguimos ser campeões, sabe? Finalizando todas as nossas lutas. Então, foi um momento muito especial. Muito marcante da nossa carreira.”, comentou o atual campeão mundial. 

Jiu-Jitsu de Gustavo tirou da competição dois favoritos: Isaque Bahiense e Jansen Gomes

Ao vencer na divisão dos meio-pesados no Mundial, o representante da Atos foi alvo de admiração por ter superado dois campeões mundiais na chave: Isaque Bahiense e Jansen Gomes, ambos com um título mundial da IBJJF no peso médio. Nas duas oportunidades de luta contra esses adversários de grosso calibre, Gustavo dominou e saiu vencedor por finalização, aplicando um kneebar em Bahiense na semifinal e uma chave de pé justíssima em Jansen Gomes, na última luta da chave.

“Eu estava muito confiante, estava bem em paz ali, de que eu ia realmente conseguir essa vitória, sabe? Me ajeitei bem, estava tudo bem conectado, fiz tudo bem justo e achei a finalização no início da luta. Isso era algo que eu vinha fazendo nos treinos e que a galera não está acostumada a me ver fazer, mas ultimamente estava usando nos treinos e dava certo. Eu consegui virar de barriga para baixo e consegui usar bastante a alavanca do quadril e, realmente, ficou muito forte.”, explicou Batista, sereno com a excelente reputação que o Mundial da temporada lhe conferiu.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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