O faixa-preta Guilherme Augusto retornou em alta ao circuito competitivo em 2023. Aos 31 anos, o atleta da Alliance soma uma longa e vitoriosa carreira no Jiu-Jitsu e já derrotou grandes nomes do esporte, como Erberth Santos, Gutemberg Pereira, Adam Wardzinski, Rafael Lovato, entre outros craques. Ele também se consagrou bicampeão brasileiro e campeão pan-americano na faixa-preta.
Atualmente, Guilherme não se dedica exclusivamente aos campeonatos. Ele é o professor à frente da Alliance Arkansas, nos Estados Unidos, mas tem alcançado resultados expressivos desde que voltou a competir com frequência neste ano.
O peso pesadíssimo ficou com o terceiro em sua categoria no Mundial e saiu do Pan com duas medalhas de bronze. Ele também faturou o ouro duplo nos Opens de Oklahoma e Dallas, ambos organizados pela IBJJF.
“Tive bons resultados, mas infelizmente não foi 100%. Avalio de maneira positiva por ter conseguido colocar um jogo para frente em todas as competições. Consegui apresentar uma versão melhorada do que costumava ser”, afirmou Guilherme Augusto, em entrevista ao VF Comunica.
Guilherme acredita que ainda não está no nível que deseja, porém, obteve resultados positivos contra competidores da elite do Jiu-Jitsu.
Como disse, não tive 100% de aproveitamento, mas quando venci, venci bem, com desempenho ofensivo. Ganhei de nomes expressivos como, Johnatha Alves, Diego Pato e Ricardo Evangelista, que já me venceu e quando o derrotei foi uma luta amarrada. Dessa vez, consegui finalizá-lo no Mundial.
O foco do lutador da Alliance não está apenas nos campeonatos com kimono. Em abril, Guilherme Augusto foi campeão do Summit Grappling, transmitido pela Flo Grappling. Ele venceu quatro das cinco lutas que disputou por finalização para capturar o cinturão da divisão absoluto do evento.
“Eu planejo lutar mais sem kimono, o nogi é algo relativamente novo para mim, mas já tenho me lançado em algumas competições”, disse o faixa-preta.
Guilherme é um competidor renomado e colecionou títulos nas faixas coloridas. Foi bicampeão brasileiro nos tempos de faixa-marrom e venceu uma série de torneios importantes. O sonho de viver do Jiu-Jitsu começou na adolescência, quando ainda era morador de uma comunidade da Zona Leste de São Paulo.
“Eu vim da Cohab 2, que é uma periferia da zona leste de São Paulo, e treino Jiu-Jitsu desde os meus 11 anos. Comecei com os professores Dan Olegário e Serginho Moraes, além do Dimitrius Souza e outros craques. Faço parte da Alliance desde 2007. Na minha caminhada da faixa-roxa à preta, fui pentacampeão brasileiro, essa é a minha história.