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Ffion Davies revela preferência pela luta de kimono: “Sempre é a melhor técnica que vence”

Faixa-preta de Jiu-Jitsu, com títulos mundiais com e sem kimono, é hoje uma atleta mais dedicada ao grappling

Ffion Davies construiu carreira de sucesso no kimono para se profissionalizar como grappler.
Ffion Davies construiu carreira de sucesso no kimono para se profissionalizar como grappler. Foto: Divulgação / IBJJF

Ffion Davies revelou no Jaxxon Podcast que prefere Jiu-Jitsu de kimono em comparação ao No Gi. De acordo com ela, que é campeã mundial da IBJJF em ambas as modalidades, a luta de kimono envolve muito mais técnica, enquanto no grappling é possível “escorregar” para escapar de situações difíceis. Ffion, que também é atual campeã do ADCC, vai participar de uma superluta de No Gi, no Craig Jones Invitational, contra a brasileira Mackenzie Dern, contratada do UFC. O CJI está programado para acontecer em agosto, no mesmo final de semana do ADCC, em Las Vegas. 

Para Ffion, estilo mais escorregadio do No Gi desfavorece técnica

Na defesa de seu ponto de vista, a faixa-preta de Jiu-Jitsu citou a estratégia de pegadas como ponto positivo do esporte praticado de kimono. De acordo com ela, são muito mais possibilidades e a melhor técnica sempre prevalece na definição do vencedor de uma luta de pano.

“Eu prefiro o kimono, prefiro mesmo. Tem muitas mais possibilidades, muito mais opções. No Gi é apenas escorregar um contra o outro. É sim, é só suor, às vezes escapo de algumas situações e fico tipo, isso não é Jiu-Jitsu. Eu só deslizei escapando disso. Com kimono, você domina com as pegadas. É a melhor técnica que vai vencer de verdade, sempre, com o kimono”, opinou Ffion.

Apesar da revelação dessa preferência, todas as lutas mais recentes de Ffion Davies foram no grappling. O que certamente faz com que a atleta natural do País de Gales, de 29 anos, precise se dedicar mais aos treinos de submission. Depois do título mundial de kimono pela IBJJF, conquistado no ano passado, todos os compromissos de Ffion Davies foram cumpridos, com zero derrotas, no grappling.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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