Seguir a mesma carreira dos pais é para muitos uma tarefa conflituosa, já que projeções e expectativas podem refletir na caminhada dos filhos. Esse não foi o caso de Eduarda Cunha, atleta de Jiu-Jitsu filha de Marcos Cunha, o faixa-preta líder da TMC.
Faixa-azul na Arte Suave, Duda conversou com a equipe do VF Comunica e contou sobre o processo de descoberta do esporte. Um acontecimento que, segundo ela, desabrochou de forma natural.
“Ao contrário do que muita gente pensa, mesmo meu pai sempre vivendo disso, o Jiu-Jitsu nunca foi algo forçado para mim. Inclusive, só entrei no processo competitivo no momento em que falei para ele que gostaria de participar. Na minha visão, é isso que faz ser muito melhor, nós dois vivemos juntos algo que amamos. É um processo diferenciar as funções de pai e filha, de mestre e aluna e, às vezes, acabamos tendo dificuldades. Porém, tenho certeza de que estamos nos saindo bem e não tenho dúvidas de que é ele que pode me ajudar a alcançar meus objetivos.”, esclareceu Duda.
Duda notou evolução com o ouro conquistado no Oklahoma Open
Em outubro deste ano, Duda completa 18 anos de idade. Uma fase importante para o competidor de Jiu-Jitsu, que vai entrar no seu primeiro ano lutando como adulto. A filha de Marcos Cunha já passou pela experiência inaugural em 2024 – foi campeã do Oklahoma Open, da IBJJF, em seu primeiro contato com competições importantes depois de concluir a fase juvenil. Quanto ao resultado, que lhe rendeu uma medalha dourada no pescoço, Duda disse “que foi algo que ajudou muito mentalmente por revelar a própria evolução.”.
Familiarizada com o Jiu-Jitsu desde os 7 anos de idade, Duda contou que a convivência com o esporte, por meio do pai, facilitou o processo de viver plenamente como atleta. No dia em que ele perguntou se a filha queria fazer uma aula, e a resposta foi positiva, o Jiu-Jitsu passou a fazer parte da rotina de Duda. Nessa caminhada, ela acabou descobrindo uma aptidão: o ensino da arte marcial para crianças. Uma atividade que ela pretende carregar no futuro.
“Eu desejo continuar seguindo o processo competitivo enquanto me for possível. Nesse tempo, eu também descobri que amo ensinar crianças. Então, está nos meus planos seguir trabalhando e aprendendo com isso.”, confirmou a faixa-azul da TMC.