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Com mais de 50 mil seguidores, Nicolas Renier quer manter crescente: “Meu foco esse ano é dar certo no digital”

Enquanto se estabelece como personalidade digital, o francês se prepara para abrir grande filial em Paris

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NICOLAS
Atleta e proprietário da NR Fight tem consciência da importância de uma boa estratégia no meio digital. Foto: @nicolas_renier

Com um número nas redes sociais que já ultrapassou a marca de 50 mil seguidores, Nicolas Renier é visionário quando o assunto é crescer profissionalmente, tanto como atleta quanto como empresário. Com investidas bem sucedidas nos meios físico e digital, Renier está animado com a ideia de abrir uma academia grande em Paris, enquanto celebra a boa receptividade do conteúdo que oferece digitalmente. Em uma entrevista com a equipe do VF Comunica, o “francês-carioca” deu detalhes da sua notoriedade nas redes.

“Faz seis meses que estou com uma empresa de marketing digital, que está me ajudando a crescer e eu vi muita diferença. É igual luta, você não vai aprender sozinho, você sempre precisa de alguém para te guiar. Desde que eu comecei a ter essas pessoas me guiando, estou crescendo e entregando um conteúdo que está sendo bem aceito, com meus seguidores querendo ver mais de mim. Eu quero ensinar Luta Livre, quero ensinar luta de chão. Pouco a pouco eu estou encontrando um jeito de ensinar e fornecer um conteúdo bom de acompanhar.”, revela, traçando planos de uma mentalidade visionária.

A NR Fight vai ganhar filial com estrutura privilegiada em Paris, na França

Na batalha diária que envolve a conciliação de muitas funções em um único indivíduo, pai, atleta e empreendedor, um desafio muito mais difícil que os embates nos tatames, Nicolas Renier agarrou uma oportunidade de ampliar a NR Fight em Paris, cidade nobre e seletiva na aceitação de novos empreendedores.

“Eu tive uma oportunidade muito boa, vai ser a maior academia que eu já abri, sabendo que em Paris é muito complicado abrir uma academia grande porque o aluguel é muito caro e as condições são bem burocráticas. Então, essa oportunidade facilitou. Vai ser bom porque vou poder fazer open mat, receber professores para seminários, colocar mais pessoas em um lugar só. Todo o dinheiro que eu tinha guardado eu investi nela e espero que dê certo.”, detalha.

Com a experiência adquirida em tipos diferentes de investimento, Nicolas Renier já percebeu que o meio digital é um campo fértil. Com estratégia e o direcionamento correto, a rentabilidade compensa ou até supera o retorno esperado de um investimento em academia. 

“Meu foco esse ano é dar certo com o digital, fazer o mesmo dinheiro que estou ganhando com a academia, mas no digital. Porque com a academia é mais lento, muito dinheiro que precisa ser investido para desenvolver. No digital, não precisa empregar tanto dinheiro, é mais uma questão de paciência e conhecimento.”, analisa.

Como o lifestyle de competidor é sempre atrativo para Renier, a meta é treinar muito com Melqui Galvão e sua tropa para lapidar o jogo, vislumbrando uma colocação campeã no ADCC e nos melhores torneios da IBJJF. Grande no digital e respaldado por vitórias expressivas, o próximo passo será desafiar Piter Frank, tricampeão mundial No Gi da IBJJF, para uma superluta.

RENIER
Mica Galvão, Nicolas Renier e Melqui Galvão treinam juntos na filial de Melqui. Foto: @nicolas_renier

“Meu primeiro grande objetivo é o ADCC Open antes do mundial da organização. Eu vou acompanhar o Diogo Reis, Mica Galvão, e talvez outras pessoas da academia que vão ganhar a seletiva. Vou lutar nesse evento e dar o meu máximo para mostrar uma boa performance. Após isso, meu foco é na IBJJF, com o Pan, Europeu e Mundial. Quero ganhar os três e sei que tenho capacidade, ainda mais treinando sério com o Melqui Galvão. O objetivo é desafiar o Piter Frank. Ainda não está na hora de desafiar ele, mas quando eu começar a ganhar esses eventos eu vou desafiar e, talvez, conseguir uma superluta contra ele no BJJ Stars, seria muito bom.”, afirma com convicção, não sem antes dizer que, no planejamento de 2024, ainda pretende fazer algumas lutas de kimono após duas décadas inteiramente dedicadas ao No Gi.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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