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Cássio Silva sobre inspiração em Diego ‘Pato’: “O jogo dele combina perfeitamente com o que me falta”

Aprimoramento de chaves de calcanhar no No Gi é um dos objetivos do faixa-preta

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Cássio
Cássio Silva brilhou no primeiro GP profissional sem kimono da federação francesa de Jiu-Jitsu. Foto: @cassiosilvajj

Diante da tendência de valorização dos atletas da faixa dos masters, Cássio Silva é um dos nomes que merece uma menção em destaque. Aproveitando as recompensas de êxitos sequenciais, sendo o mais recente deles o título de campeão europeu da IBJJF, o gestor da School of Champs, em pequena pausa para respirar, conversou com a equipe do VF Comunica para refletir sobre o seu momento atual e a relação benéfica de professor-aluno que mantém.

“Eu treinei muito quando ter uma academia e uma família eram apenas um sonho, tudo que eu fiz foi voltado para esse momento. Os alunos que tenho hoje trabalham comigo desde quando tudo se resumia a planos no papel. Eu consegui deixar o nível do meu Jiu-Jitsu muito bom para quando chegasse esse momento, eu pudesse dividir meu tempo e treinar menos. Meus alunos me ajudam muito também, isso faz com que eu consiga ter bons resultados em todas as áreas que me dedico.”, traça uma análise ao refletir sobre todas as suas funções: gestor, professor e pai.

Não são somente as medalhas de ouro que servem como inspiração na trajetória de Cássio Silva. Mesmo conhecendo o Jiu-Jitsu após os 20 anos de idade, muito tarde para alguns, isso não significou qualquer limitação para que ele treinasse obstinado em se manter entre os melhores. Hoje, ocupando esse lugar, Cássio aguarda pelo convite de uma superluta, um compromisso que alavancaria ainda mais o seu status.

“Comecei o Jiu-Jitsu tarde, com mais de 20 anos de idade. Sempre dei o meu máximo visando o alto nível, que é o faixa-preta adulto. Até hoje faço isso, ainda que não lute mais na divisão de elite. Acho que sempre temos que preservar esse pensamento, de obter o nível mais alto. Talvez eu não consiga, mas sei que estarei bem em outras divisões, como no master. Espero ser visto esse ano para poder fazer uma superluta, tenho um bom resultado em competições e títulos expressivos.”, salienta, remetendo ao desejo que ele tem de lutar contra Piter Frank em uma superluta organizada por um evento de Jiu-Jitsu profissional.

A especialidade em Heel Hooks de Diego ‘Pato’ é vista com admiração por Cássio Silva

Com o intuito de performar nos próximos torneios da AJP Tour em Roma, Abu Dhabi e Rio de Janeiro, com e sem kimono, Cássio Silva quer lapidar ainda mais o seu jogo de chaves de calcanhar no No Gi para surpreender e superar os seus adversários. Nesse estudo, ele tem uma inspiração: Diego “Pato”.

“Gostaria muito de ajustar meus ataques de calcanhar no No Gi, sempre assisto o Diego “Pato”, acho que o jogo dele combina perfeitamente com o que me falta, estou até pensando em trazer ele para Paris para um intercâmbio, fazer umas aulas com ele.”, revela, pensando grande ao querer aprender mais, diretamente da elite do esporte.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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