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Caio Almeida trabalha para formar novos campeões mundiais na temporada

Faixa-preta líder da JFC Almeida quer o topo do Grand Slam da IBJJF, sendo sempre exemplo aos seus alunos

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Caio Almeida, está se sentindo grato pela capacidade de disputar duas finais, somente na nova temporada, em dois dos torneios de Jiu-Jitsu mais visados pelos competidores de alto rendimento.
Caio Almeida exibe medalha de prata conquistada no Pan de Jiu-Jitsu. Foto: @caioalmeidajj

O líder da JFC Almeida, Caio Almeida, está se sentindo grato pela capacidade de disputar duas finais, somente na nova temporada, em dois dos torneios mais visados pelos competidores de alto rendimento: o Europeu e o Pan da IBJJF, com uma medalha de prata em cada um. O faixa-preta é categórico ao dizer que em 2024 quer assumir posição de destaque, sempre aparecendo em espaço privilegiado nos principais torneios, e com isso levar junto com ele os seus alunos da Almeida.

“O objetivo era fazer ouro em todo o Grand Slam, mas acabei parando nas duas finais. Estou feliz, satisfeito com o trabalho, grato a Deus pelo resultado. Um dia eu sonhei em lutar aqui, um dia sonhei com o número 1 do Grand Slam. Então, o coração está grato. O próximo passo agora, para ganhar o ouro, é treinar o dobro. É questão de tempo.”, garante.

Maria Luiza Nunes, atleta de Caio, fez a final do Pan contra atleta da AOJ

Uma das atletas que segue o exemplo de determinação de Caio é Maria Luiza Nunes, faixa-preta recente com potencial de encabeçar o seleto grupo de faixas-pretas mulheres, da classe dos adultos. No Pan, ela disputou a final do peso pena com Larissa Campos, da AOJ, e demonstrou desempenho de quem está na elite da preta para brilhar. De acordo com Caio, Maria Luiza tem como diferencial a disciplina e o respeito pelas instruções da liderança.

Formador do Jiu-Jitsu de Maria Luiza e de Bia Basílio, ícone do Jiu-Jitsu feminino, da faixa-branca à preta, Caio Almeida estava com tudo pronto para comemorar a dobradinha das duas no pódio do Pan, já que ambas estavam inscritas na chave do peso pena. No entanto, por força das circunstâncias, esse tipo de realização precisou ser protelada.

“O objetivo era fechar a divisão com a Bia Basílio e isso seria um motivo de muita alegria para mim, porque eu formei as duas, da faixa-branca à preta. Eu já estava pronto para comemorar, mas a Basílio ficou doente e não conseguiu lutar. A Maria não tem nem um ano de faixa-preta e chegar à final do Pan é um bom resultado. Ela é muito sólida e constante, isso faz com que ela tenha bons resultados. Treina muito bem, se alimenta muito bem, uma constância que ela herdou de mim.”, comenta orgulhoso da pupila.

Time de faixas coloridas da JFC Almeida tem potencial para assumir topo do ranking

A equipe JFC Almeida, que vem ascendendo no ranking por equipes no circuito da IBJJF, está fortalecida por um time robusto nas faixas-coloridas. Para Caio, é uma satisfação dedicar boa parte do seu tempo à base, porque, de acordo com ele, é esse grupo que prepara futuros campeões mundiais na faixa-preta.

“Agora, nós fizemos o ouro com a Lumara Santos no Pan na faixa-roxa, que foi campeã brasileira ano passado na faixa azul. A Giovanah Oliveira, faixa-roxa também, que ganhou o Europeu na faixa-azul em 2023 e agora foi vice, parou na final no Pan. Eu estou colocando muita energia nesses novos talentos. No juvenil azul eu fiz um ouro, peso e absoluto, com a Livia Barasine, ela é uma grande promessa também. Eu doo muito do meu dia para essa juventude, quero ver eles esse ano com títulos mundiais.”, comenta.

Após vice-campeonato no Pan, Maria Luiza Nunes fez postagem enaltecendo parceria entre ela e Caio Almeida, seu treinador. Foto: @marcelo.woo

Diante de nomes como os de Maria Luiza e Bia Basílio, além das outras representantes femininas que sobem ao pódio representando a Almeida, é evidente que o time feminino de Caio é composto por atletas com um Jiu-Jitsu eficiente. “Mais de 50% do meu material humano, no treino de competição é do time feminino adulto, estamos falando de dezenas de meninas.”, como o próprio professor revela. Para o Campeonato Brasileiro, disputado em casa, é esse time feminino que promete um acúmulo de pontos no ranking, além da contribuição massiva de competidores do master e do juvenil.

Como objetivo da nova temporada, Caio cita a formação de novos campeões mundiais. Uma ambição pouco realista para alguns, mas bem possível para ele, que trabalha sem descanso. Como atleta, um ofício que ele nunca deixa em segundo plano, a meta é medalhar no Grand Slam da IBJJF e conquistar o quarto título no World Pro da AJP Tour. 

“Não tem outro caminho, primeiro você prova e depois você recebe. Eu não estou fazendo muito barulho nas redes sociais, mas faço barulho provando que estou nas cabeças sempre e vou estar dentro dos principais eventos novamente.”, afirma convicto.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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