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Caio fala sobre o cresimento da marca Almeida JJ e traça plano: “Vou vencer os principais campeonatos esse ano”

Com resultados positivos em sequência, líder da Almeida JJ começou 2024 na final do Europeu da IBJJF

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Caio Almeida
Pódio no Europeu da IBJJF marca o início de uma temporada com conquistas ainda maiores. Foto: @caioalmeidajj

A temporada de 2024 começou para Caio Almeida com o modo competição ativado no máximo de sua capacidade. Colocando na bagagem o título do World Pro da AJP Tour como a conquista de encerramento do ano passado, o líder da Almeida JJ deu a partida em 2024 com um desempenho admirável no Europeu da IBJJF, em Paris. Para quem estava dedicado somente ao treinamento dos próprios alunos, competir não estava nos seus planos, Caio chegou à final da disputa dos leves, no master 2, naquela que é a primeira grande competição de kimono do calendário.

“O Europeu foi importante no sentido de ter me deixado vivo. Eu não ia lutar o Europeu por conta de uma questão financeira, eu estava somente treinando os meus alunos que iriam lutar, estava saindo na mão com eles todos os dias. Foi aí que um amigo meu da Venezuela, que queria uma ajuda minha com os alunos dele, resolveu me dar uma passagem de presente. Eu só continuei o trabalho. Fui até a final, empatei nos pontos e perdi por uma vantagem. Comecei o ano com o pé direito.”, revela o veterano.

Para Caio Almeida, participação nos Opens é um preparatório para as competições maiores da IBJJF

Com o planejamento de treinos voltado para o Pan e o Mundial da IBJJF, os atletas da Almeida JJ vão desembarcar em Curitiba para um Open da federação. Segundo o técnico, os Opens são um ótimo aquecimento para os grandes torneios. Dono de uma carreira híbrida e bem-sucedida, oscilando entre as funções de coach e atleta, Caio Almeida diz que o bom resultado é consequência de uma vida dedicada a essas funções. 

“Para competir bem e mostrar um bom desempenho como professor, eu preciso entregar a minha vida. Uma entrega diária. Eu estudo para isso, treino para isso, frequento a academia para isso. Treinamos todos os dias do Carnaval, fiz aniversário e cortei o bolo no tatame, comemorei com um open mat com os meus alunos.”, destaca, provando que não há sucesso sem intensidade no trabalho.

Ainda de acordo com Caio, ser um professor de sucesso não depende somente da vontade própria e da entrega individual. É preciso ter uma boa equipe por trás, além do reconhecimento das próprias limitações. Ciente de que precisa de um reforço, Caio citou o exemplo do atleta Cleber Clandestino, com luta agendada para o dia primeiro de março no One Championship. Com foco nos treinos de pano para o Pan da IBJJF, o faixa-preta achou prudente recorrer a um reforço de fora da Almeida.

“Eu acho que o professor, quando ele acredita que sabe tudo, ele acaba sendo o limite do próprio aluno e da própria carreira. É preciso humildade para reconhecer que ninguém sabe tudo. Então, saber administrar isso não é algo fácil. O Clandestino vai lutar agora o One, em março, eu coloquei ele para treinar No Gi com o Claudio Calasans, no interior de São Paulo, justamente por uma questão administrativa de tempo e recurso já que o meu time está treinando muito forte para o Pan.”, comenta.

Revanche no BJJ Stars é uma das metas da temporada

Com a revanche contra Piter Frank ainda ocupando boa parte da mente, Caio Almeida revela estar treinando intensamente desde o revés no BJJ Stars, no ano passado. De acordo com ele, essa luta acontece ainda esse ano, com o objetivo de entregar um resultado diferente. Ainda segundo o campeão do World Pro, não há, no presente momento, atletas do master com a mesma notoriedade dele e do seu oponente.

“Eu quero lutar de novo com o Piter Frank, fazer de novo esse barulho, estou me preparando com muito empenho para quando esse momento chegar. O resultado vai ser diferente. Eu respeito a trajetória que o Piter tem construído, o crescimento dele como pessoa e como atleta, eu respeito isso, porém isso é algo que quero fazer por mim. Eu vou vencer os principais campeonatos e vou lutar de novo com ele. Hoje eu não vejo dois atletas do master que vendem tanto quanto nós, eu acredito que essa revanche vai valer a pena.”, afirma, com confiança inabalável.

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Escrito por Emmanuela Oliveira

Emmanuela Oliveira é faixa-marrom de Jiu-Jitsu e formada em Comunicação Social. Dentro do tatame, aprendeu que é possível conjugar Jiu-Jitsu, escrita e o gosto pelas artes visuais em um só pacote.

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