Nascido no Macapá, na região norte do Brasil, Bruno Sena começou o Jiu-Jitsu sem muitas pretensões em um projeto social que funcionava na garagem de seu antigo e primeiro professor. Faixa-preta recente, graduado após pegar o terceiro lugar no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, no ano passado, Sena já está com o nome carimbado na relação de promessas na faixa-preta em ação na temporada vigente. Em entrevista ao VF Comunica, o atleta revelou que foi no processo de descoberta das competições que o Jiu-Jitsu se mostrou como algo a mais.
“Eu comecei Jiu-Jitsu em torno de 12, 13 anos de idade. Comecei fazendo por hobby mas, quando competi pela primeira vez, foi um momento em que o Jiu-Jitsu realmente tocou a minha vida, quando eu percebi que conseguiria superar as minhas frustrações e aperfeiçoar as minhas técnicas.”, relembra.
Campeão Brasileiro, Bruno Sena aprimorou Jiu-Jitsu no projeto UCLA
Atualmente, Bruno Sena expandiu o seu Jiu-Jitsu para além de qualquer limitação e se tornou um faixa-preta orientado por Marcos Cunha, idealizador do projeto UCLA, que prepara jovens promissores para a realidade dentro e fora do tatame. No último Brasileiro da IBJJF, Bruno entregou desempenho avassalador, conseguindo o ouro após cinco lutas e cinco finalizações, na faixa-marrom.
“Foi em 2019 que fiz a minha primeira viagem para lutar fora do estado e percebi que o Jiu-Jitsu ia muito além do que eu vivia na minha cidade. Na busca de mais oportunidades para treinar e competir, eu conheci o Marcos Cunha e ele me deu a chance de fazer parte do UCLA. Foi dentro do projeto que conquistei os meus maiores títulos, como o Brasileiro. Sou muito grato aos meus professores e amigos por contribuírem na minha evolução.”, ressalta o faixa-preta.
Um especialista em guarda de lapela, condição que lhe rendeu a oportunidade de passar adiante esse conhecimento na plataforma digital de ensino, a BJJ Protech, Bruno Sena quer continuar surpreendendo tecnicamente.
“Nas faixas coloridas eu já trabalhava um pouco do jogo que eu uso hoje em dia, a guarda de lapela, nesse período eu fui melhorando as posições e criando situações diferentes para combinar com o meu jogo de guarda. Eu melhorei bastante tecnicamente e consigo impor meu ritmo em quase todas as lutas, tentando expandir também para além disso. Assim, quero conseguir me sobressair em todas as situações de desconforto.”, explica, com riqueza de detalhes, já impulsionado para dar o seu melhor no Pan-Americano e no Mundial da IBJJF, agora como faixa-preta.