O Jiu-Jitsu tem se desenvolvido cada vez mais na Venezuela e a prova disso é que o país vai receber seu maior evento da modalidade na história. O Aberto Venezuelano de Jiu-Jitsu Brasileiro será realizado na cidade de Valência, nos dias 19 e 20 de agosto. O campeonato conta com categorias com e sem kimono, além da divisão kids.
Até o momento, mais de 250 atletas estão inscritos na competição. Entre eles, rostos conhecidos estão confirmados na disputa. É o caso dos faixas-pretas Darlan Casaca e Jhonatha Frazao e dos promissores Daniel “220v” Galvão e Pablo Rosales.
Em entrevista ao VF Comunica, Rainer Marval, organizador do evento, analisou o crescimento do Jiu-Jitsu na Venezuela e comentou os objetivos da Federação.
VF COMUNICA: Qual é o principal objetivo da Federação na Venezuela?
RAINER MARVAL: O nosso objetivo é conseguir toda a documentação necessária de todos os atletas venezuelanos para assim estabelecer uma federação de Jiu-Jitsu brasileiro na Venezuela através de distintos abertos ou campeonatos e eventos que nos ajudem também a correr atrás da documentação necessária.
Até o momento, há quantos atletas inscritos no campeonato?
Até o dia de hoje, são mais de 250 membros no Primeiro Aberto Venezuelano de Jiu-Jitsu Brasileiro.
Quantas edições a Federação pretende fazer em 2023?
Nós pretendemos fazer ainda esse ano mais três ou quatro campeonatos se for possível.
Quem são os atletas mais conhecidos que estão inscritos?
A gente vai receber vários atletas conhecidos, como por exemplo o Darlan Casaca. Também temos o Pablo Rosales, que acabou de ser campeão do ADCC Open Brasil, e contamos com a presença do Daniel Galvão, o “220v”, que veio para competir na categoria kids.
Como você analisa o crescimento do Jiu-Jitsu na Venezuela?
Olha, a partir da minha perspectiva, tem crescido bastante nesses últimos anos. Comecei a treinar Jiu-Jitsu aqui na Venezuela em 2012 e as competições não contavam com uma estrutura muito boa e poucos conheciam o esporte. Atualmente, é comum encontrar pessoas na rua que reconhecem uma camiseta com “Jiu-Jitsu” estampado, seja porque treina ou por gostar de assistir UFC. Eu morei cinco anos em São Paulo e realmente fiquei impressionado quando cheguei à Venezuela devido ao crescimento do Jiu-Jitsu e das federações que organizam campeonatos. Acredito que a estrutura está melhor porque as escolas têm investido em seminários e têm trazido atletas conhecidos do Brasil e de outros países para impulsionar o desenvolvimento do Jiu-Jitsu no país.